VIAGEM   SEM   FIM!!!

Estou viajando de moto, sózinho. Saí de Curitiba no dia 03.11.2010.

Meu relato, minhas fotos e o que eu possa contar não conseguirão transmitir o que tenho sentido ao conhecer tantos lugares, culturas, climas, plantações . . . .e GENTE.

Início da viagem, em 03.11.10, até dia 02.12.10  A Q U I

Segunda parte da viagem (03.12 à 21.12)  A Q U I

Fiz um intervalo de 22.12.10 a 05.01.11 para passar o Natal e Ano Novo com meus familiares no Paraná. Deixei a moto em Teresina-PI e fui de avião até Curitiba. Veja o relato desse intervalo em DEZ/10  e  JAN/11

 

Curitiba, Teresina e São Luis!

Depois de me despedir de minha namorada, filhas, netos, amigos,  . . . papagaio, cachorro . . . .hehehe

       

06.01 - Meu irmão, e amigo, Talal, me presenteou com esta Harley que liga o motor, buzina, mexe o guidão, liga o pisca . . . .só falta abastecer e sair viajando . . .rs.  E ainda se prontificou a me levar até o aeroporto de Curitiba para embarque. Muito, muito obrigado, meu Irmão.

       

Peguei um vôo as 13:45 e cheguei em Teresina-PI as 22:00 hs que já seriam 23:00 h em Curitiba, devido ao horário de verão. Fiz conexão em São Paulo (2 horas) e Fortaleza. Muita turbulência. Fotos noturnas, aéreas, da cidade de Fortaleza.

     

Fui recebido pelo Rota X e Bode do Asfalto Cláudio e seu filho que foram me buscar no aeroporto e me hospedaram em sua casa. A moto ficou estes 15 dias guardada na casa deles.

07.01 - Após o café da manhã e o pagamento do estacionamento da moto (0,00 rs) me despedi e fui levado até a saída da cidade, tomando o rumo de São Luis-MA.

 

A viagem foi tranqüila, apesar do calor. Um grande boi anunciava a parada de ônibus e uma churrascaria no meio do caminho. Encontrei aquelas imensas "casas de cupim" por muitos quilômetros de pasto.

     

Cheguei na entrada da cidade de São Luis-MA e só deu tempo de fazer um contorno na rodovia e entrar num posto de gasolina que a chuva caiu abundantemente. Depois fiquei sabendo que fazia mais de 50 dias que não chovia por aqui (será que eu trouxe chuva de Curitiba? Isso já aconteceu quando passei pelo Ceará hehehe). Alguns motociclistas do Motoclube "Animais do Asfalto" passaram pelo posto, em direção oposta, e seguiram viagem. Enquanto isso, me restou esperar a chuva passar e conversar com as frentistas . . . .rs

       

Neste primeiro dia de 2011 fiz 465 km, batendo o recorde desta viagem, até agora. Comecei bem.

Eis que aparece uma caminhonete carregando um bode. Acho que o coitado ia ser servido no final de semana em alguma festa. rs

 

Logo em seguida aparecem os Bodes do Asfalto Antonio Pernambucano e Miguel e o motociclistas "Cachorrão" que me levaram e me hospedaram no "Asilo" hehehe......deixa eu explicar. É que a Loja Maçônica Renascença, que tem mais de 100 anos de existência, tem e administra um Asilo com 29 idosos. E eles tem um local para receber, até 8 Maçons que estejam em viagem. Quarto, ar condicionado, banheiro, geladeira e tv. O local é super seguro e fica praticamente no centro de São Luis.

         

O casal Miguel / Edileuza (Bodes do Asfalto) me levaram para jantar fora, abaixo de muita chuva. A conversa, e o jantar, estavam ótimos mas foi só nós terminarmos de jantar e a água da chuva começou a invadir o restaurante. Quase que tivemos que sair a nado, rs. Veja   A Q U I  como foi o retorno. Era muita água . . . .mas, segundo uma piada que o irmão Miguel contou, quem realmente sabe o que é água é o Noel, rs.

     

08.01 - O Bode do Asfalto Wagner veio me pegar para mostrar a cidade de São Luis-MA. Embora ele esteja morando a 6 meses na cidade, conhece muita coisa. A parte histórica lembra muito a cidade de Olinda com suas ladeiras e casarios antigos, muitos bem conservados.

                         

Vimos algumas arvores que foram arrancadas com o vendaval de ontem a noite.

 

Uma das agências da Caixa da cidade fica neste prédio antigo, restaurado e mantido a fachada original. Interessante.

 

Passeamos pela cidade e fomos até onde o minério de ferro é carregado, com gigantes pás carregadeiras e enormes correias, até os navios atracados no porto de São Luis.

   

Conhecemos as belas instalações da centenária Loja Renascença.

       

Fomos até a casa do Wagner, conhecemos sua família, sua moto, e fomos para o almoço.

   

Esteve conosco o motociclista Expedito que é o Conselheiro do BrazilRiders no Maranhão. Chegaram os Bodes Euzébio e Miguel / Edileuza.

     

Neste momento deu-se a fundação da Facção SÃO LUIS - MA do Moto Clube Bodes do Asfalto, ficando como Coordenador = Euzébio, Adjunto = Miguel e Secretário = Wagner. Já previamente contatados, fazem parte também os motociclistas Rafael de São Luis e Antonio Pernambucano de Buriti.

Parabéns aos Irmãos pela decisão e que sejam muito felizes em seus passeios e suas festas. Que o Moto Clube Bodes do Asfalto em São Luis possa ser sinônimo de uma grande e harmoniosa família, como tem sido em todo o Brasil e em mais 9 países onde ele está presente.

   

Em seguida fomos confraternizar (almoçar) com vários motociclistas amigos dos Bodes da cidade.

           

Terminado o almoço o casal Miguel / Edileuza me levaram para conhecer outras cidades na "Ilha do Amor". Raposa, São José de Ribamar e uma cidade que pode ser a menor cidade do Brasil. Tão pequena que nem consegui tirar foto e nem lembro o nome. . . . .hehehehe. Descobri = Paço do Lumiar. rs

         

Em seguida fomos até a sua casa / empresa onde encontramos, nas paredes, várias frases / mensagens escritas. O Miguel é um apaixonado pelas motos Gold Wing. Tem duas grandes e esta miniatura em suas mãos. Fizemos o teste da moeda de pé sobre o motor da moto, em funcionamento. E não é que não cai mesmo? Eu garanto que o motor estava ligado.

         

Depois de um descanso o Bode Wagner veio me buscar e me levou para jantar com o casal Euzébio / Solange. Os pratos aqui são servidos de maneira generosa. A conversa foi muito agradável.

   

Assim termina o meu 52º de viagem, já descontados os 15 dias que voltei ao Paraná para passar Natal e Ano Novo com meus familiares.

 

São Luis, Bragança, Castanhal e Belém!

09.01 - O Irmão Euzébio veio me mostrar e contar detalhes do Asilo Renascença, que é mantido pela Loja. Conheci um de seus internos ( José de Ribamar ) que é artista e tem várias capas da Revista A TROLHA com seus trabalhos. Visitei a Loja Renascença, por dentro. Muito bonita mesmo.

     

São Luis tem avenidas largas, projetadas e bem sinalizadas. Mas mesmo assim elas congestionam nos dias de semana, nas horas de "pico".

   

Fomos até a casa do Bode do Asfalto Euzébio buscar a esposa Solange e vi uma de suas paixões: Harley. Ele mesmo desmonta e arruma o que for necessário.

   

Fomos para a praia, na Barraca do Henrique ( www.barracadohenrique.com ) para curtir o sol gostoso e ouvir as ondas do mar, além, é claro, de saborear alguns pratos preparados com carinho nesta barraca. O proprietário, Henrique, que é amigo do Miguel / Edileuza esteve conosco para ouvir algumas histórias do Irmão Miguel.

                 

Chegaram o casal Rafael / Josiane que estão morando a poucos meses em São Luis. Ele passa a fazer parte da Facção São Luis - MA dos Bodes do Asfalto. Não ficaram mais porque estão com neném ( Luca ) novinho ( 40 dias ).

   

Cenário da Praia do Calhau e da Barraca do Henrique. "Ô vida mais ou menos" hehehe.

         

Retornei ao Asilo (como hóspede temporário rs) para descansar, escrever um pouco deste diário e fazer as malas pois amanhã tenho um bom pedaço de chão para percorrer.

10.01 - Tive que acordar cedo. E não é que estava caindo uma chuvinha daquelas chatinhas? Mas, quem tá na chuva tem que se molhar, então . . . .carreguei a moto, coloquei capa de  chuva e segui em direção ao Ferry Boat (15 km). E não é que o trânsito estava super lento e o horário para chegar ao porto apertado? Tive que andar no corredor (entre os carros). Cheguei, entrei no Ferry e em vez de sair as 08:00 h acabou saindo as 08:40 h, quando encheu de carros, caminhões e ônibus. Minha moto ficou espremida contra a parede.

             

A travessia que era prevista para uma hora, durou 01:30 h. Conseqüência: Cheguei do outro lado as 10:00 hs e começou a chover. O trajeto de Cojuípe até encontrar a rodovia que vem de Teresina, está péssimo. Buracos, buracos e mais buracos. Parecia aquela rodovia do MS, MT e RO que encontrei o ano passado quando fui até o Acre. Você via de longe e tinha que frear até quase parar pois teria que decidir por onde ( ? ) passar. Fora isto os carros e caminhões que vinham em sentido contrário simplesmente invadem  a sua pista em busca de melhor passagem para eles.

     

Eu estava valorizando o fato de só ter pego uns 50 km de chuva nos 8.000 km que havia feito. Pois só hoje peguei mais de 100 km de chuva. Também peguei sol e calor, alternado. Como não valia a pena tirar a capa de chuva, em alguns lugares que eu passava as pessoas, até sem camisa, estranhavam aquele motociclista todo cheio de roupas . . . .rs.

Encontrei uma cidade com o nome de Santa Helena, o mesmo nome da cidade que moram meus pais, lá no Paraná, bem perto de Foz do Iguaçu.

     

Ainda no Maranhão, encontrei muitos alagados com pastagens e muito gado bem gordinhos. Parece que não falta chuva por estas bandas, pelo menos nesta época.

     

Cheguei em Bragança-PA e fui direto pra Caixa Econômica onde o Jorge Luiz já me esperava. Tentei pedir um empréstimo mas . . . .faltou avalistas.  Depois de me hospedar, tomar um banho, dormir um pouco, ele veio me buscar para irmos comer uma casquinha de raia, carne de sol etc. e conversar bastante sobre motociclismo. Ele faz trilha com a moto e compete no campeonato estadual. Me mostrou partes da cidade, apesar de já estar noite.

     

11.01 - O dia amanheceu muito bonito, com sol quente. Fui até a Caixa me despedir do colega ROTA X Jorge Luiz e depois de passar pela estátua de São Benedito, padroeiro da cidade, rumei para Castanhal.

     

No PI, MA e PA vi muita casa feita de barro as margens da rodovia.

     

Encontro também muitos igarapés e muitos jovens e crianças tomando banho neles. A água, apesar da coloração, é limpa e pura.

   

O Pará produz muitas frutas exóticas, cheirosas e gostosas.

 

Antes de Castanhal encontrei este local: O Celeiro. Depois fiquei sabendo que os motociclistas de Belém vem aqui nos finais de semana para passear, fazer lanche ou almoçar. Os donos são de Ijuí-RS.

           

Muitas fazendas de gado no Pará. As que vejo ao longo da rodovia são muito bem organizadas, cercadas, construções bonitas, capim alto, gado gordo . . . .

           

Vejo muita roupa no varal e isto me faz lembrar da minha mãe Ermelinda, da minha infância. Com sete filhos (diferença de 10 anos entre o mais velho-eu, e a mais nova) esta cena era muito comum.

     

Cheguei em Castanhal e, sinceramente, a cidade me surpreendeu. Achei que ia encontrar uma pequena cidade e não é que tem 200 mil habitantes? Já no portal de entrada está escrito: "Cidade Modelo". Avenidas largas, sinalizadas, movimentadas. Logo em seguida chegou o Bode do Asfalto Waldez Pantoja, motociclista, escritor, palestrante, apresentador de televisão . . .polivalente. Me presenteou com seu livro "Duas Rodas Uma Fábrica de Sonhos" e mídia de suas palestras.

 

Chegando em Belém encontrei um baita congestionamento na entrada da cidade (só tem uma entrada que é a mesma saída) e a chuva das 16 horas ameaçava me pegar. Logo me hospedei e fiz contato com o colega e Bode do Asfalto Faustino que veio me pegar para darmos umas voltas pela área do Porto.

   

Em seguida fomos para um barzinho onde começaram a chegar alguns motociclistas que havíamos contatado. Um deles é o Alex que é BrazilRiders e que fundou o MC Expedicionários com uma bela filosofia: Ajudar os mais carentes e necessitados. Soube de várias obras e ações sociais já realizadas neste um ano e meio de existência do Expedicionários. Parabéns aos integrantes que o compõem. Também estiveram presentes integrantes do Pará Moto Clube que é super atuante na cidade.

     

Recebi a visita do colega ROTA X, Alberto Zaupa que fez recentemente uma viagem de 12.000 km com sua filha na garupa.

 

Chegou o momento de falar com os Bodes do Asfalto sobre a fundação de uma Facção em Belém. E, como não poderia deixar de ser, todos estavam empolgados pela idéia de oficializarem a Facção. Assim, após as explicações de praxe, assinamos a ata de fundação com a eleição da primeira diretoria que promete realizar encontros, passeios, festas e atividades sociais. Parabéns aos Irmãos e Cunhadas integrantes. Já apareceram mais dois futuros integrantes e já tinham vários nomes de Irmãos motociclistas que ainda não se cadastraram.

         

Assim termina o meu 55º dia de viagem com 8.930 km rodados por este imenso Brasil.

 

Belém e Macapá!

12.01 - Já cedo o Bode do Asfalto, Irmão Carralas, veio me buscar para fazer um City Tour pela cidade.

 

A Igreja Matriz chama a atenção pela riqueza de suas obras de arte, pelas portas em alto relevo, pelos vitrais importados e pela arquitetura. Nas festas do Círio de  Belém chega a ter 2 milhões de romeiros na cidade.

                       

Passeamos pela orla do Rio Amazonas. Visitamos o Forte mas não é permitido tirar fotos no seu interior. Numa das obras realizadas na cidade encontraram diversos canhões enterrados.

       

Depois fomos no famoso Mercado do Ver o Peso onde realmente tem de tudo a venda. Peixe então, nem se fala. De todos os tipos e tamanhos. As vendedoras oferecem remédios extraídos de folhas, plantas e raízes que dizem servir para todos os tipos de males.

           

Ao lado tem um prédio de exposição da memória indígena que relata detalhes de todas as etnias que existiram, e muitas que ainda existem, nesta região do Pará.

       

Infelizmente poucos prédios históricos são conservados, como este que é da tia do Irmão Carralas. Em seguida fomos almoçar e depois escapamos da chuva de todas as tardes em Belém. rs

 

O Celimar, Cunhada Aureni e filhinha vieram me pegar para irmos conhecer o Shopping e lanchar. A Beatriz me fez lembrar e sentir saudades da Laura e Arthur, meus netos.

         

13.01 - A TIM saiu do ar em Belém hoje. Como somos dependentes de celular né? Parecia o fim do mundo. rs O Celimar veio, de moto, me pegar para darmos umas voltas. Resolvemos comprar passagem aérea para Macapá, já que eu "amarelei" de ir de navio. Soube que são 24 horas de "balanço" dormindo em rede (cada um tem que levar a sua). Então comprei a passagem para as 16:55 h.

Em seguida fomos almoçar no Restaurante do Japonês que aproveita o espaço de seu restaurante para vender propaganda de outros comércios e prestação de serviço. Espertinho . . .hehehe.

   

Deixei a moto na casa deles e eles me levaram ao aeroporto para um vôo de 50 minutos até Macapá, no Amapá. Não tem estrada para vir de moto para cá. Poderia até embarcar ela, e o faria se tivesse estrada possível de chegar com ela em Oiapoque mas não tem condições mesmo.

       

A vista aérea da selva amazônica é algo impressionante. É muita mata, muito rio, muita floresta.

Assista um vídeo do vôo de Belém a Macapá com a decolagem, vista aérea de Belém, a imensa mata, os grandes rios e vista aérea de Macapá. Dura 6:50 minutos mas podes avançar rápido.  Clique   A Q U I

       

Cheguei em Macapá e os Irmãos Bodes do Asfalto Cláudio e Damildes já estavam me esperando para me levar para um restaurante à beira. . .  .mar?  Não, apesar de parecer mar de tão largos que são os rios por aqui. Esse camarão ao bafo . . . .hummmmmmm, só indo lá para saber. hehehe. Em seguida chegaram outros Irmãos e a conversa, sobre viagens, motos, motoclube se estendeu.

         

14.01 - O Irmão Rodney me levou para um City Tour pela Avenida Litorânea de ponta a ponta. Aqui chegam vários pequenos barcos trazendo a produção agrícola e pecuária dos moradores das ilhas próximas, algumas pertencentes ao Pará. Usa-se pouco dinheiro aqui pois troca-se o produto por mercadorias de necessidade dos moradores. Vejam até os porcos que vem dentro dos barcos, todos vivos e amarrados.

             

Veja onde foram tiradas estas fotos:
 
Clique  A Q U I

Muitas obras novas foram construídas na cidade, capital do Amapá que deixou de ser Território vinculado ao Pará em 1988.

             

Rodney me entregou ( rs ) para o Cláudio ( nascido em Apucarana - PR ) que passa a ser o meu cicerone a partir de agora. A catedral da cidade tem estilo moderno. É arejada e tem iluminação natural suficiente. Seu sino também tem uma característica super moderna.

         

Fomos visitar o Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Amapá, Irmão José Odair, que nos recebeu com muita cortesia. Explicou-nos seus projetos de expansão e a construção do Palácio Maçônico que, pelo projeto que vimos, vai ficar muito bonito mesmo.

 

Depois fomos para a casa do Cláudio onde saboreamos dois deliciosos peixes dos rios da região.

   

Conforme havia sido combinado na noite anterior, fomos para um barzinho à beira . . . .do mar? Não, do imenso Rio . . . rs. A conversa rolou sobre tudo que importa para nós. Os comes e bebes também rolaram a tarde inteira . . . hehehehe.

       

Com a presença de vários Irmãos, após as informações de praxe sobre o que é o Moto Clube Bodes do Asfalto e o que significa a fundação de uma Facção em Macapá, os presentes declararam que estavam dispostos e interessados em fundar uma Facção do MCBDA. Assim procedeu-se a eleição do Coordenador, Adjunto e Secretário e assinamos a ata de fundação.

       

Antes de ir para a casa do Rodney, onde estou hospedado, ainda passeamos pela cidade e vimos um grande movimento nos bares e restaurantes nesta sexta-feira de clima e temperatura agradável em Macapá.

Ao chegar em casa a Cunhada Evelin, esposa do Rodney, fez questão de vestir meu colete cheio de bótons. Ele também. rs

       

Não consegui chegar aqui de moto.  Mas foi muito agradável e interessante conhecer Macapá, um pouco de sua cultura e sua gente alegre e divertida, apesar das dificuldades que encontram de locomoção com o Brasil. Segundo eles, é mais fácil fazer negócios com a Comunidade Européia (A Guiana Inglesa fica ao lado) do que com o Brasil, já que não tem ligação rodoviária com os outros Estados.

Assim me despeço de Macapá, em meu 58º dia de viagem. Amanhã de madrugada (06:50 hs) embarco num vôo da Puma para Belém, onde deixei minha moto

 

Macapá, Belém, Imperatriz, Colinas do Tocantins e Palmas!

15.01 - Realmente levantei de madrugada para pegar um vôo das 06:50 hs. rs. Novas belas paisagens da mata amazônica e dos grandes rios do Amapá e Pará.

         

Meu Irmão, Bode do Asfalto, Celimar me pegou no aeroporto e me levou para me hospedar em sua casa onde minha moto já estava guardada. Em seguida saímos e fomos até um posto onde os motociclistas se reúnem para dar inícios aos passeios. Assim a Facção Belém, recém criada, já está fazendo passeios.

           

Fomos até uma cidadezinha chamada Mosqueiro, à beira de um grande rio (esqueci o nome rs) que mais parece o mar. Veja mais imagens  A Q U I  .

       

Estacionamos as motos e apreciamos o lugar super agradável do restaurante, de frente para esse imenso rio que parece não ter fim.

             

Não quero nem saber o nome dos peixes, só sei que eles  . . . . .se foram. Não sobrou nada.  rs

     

Na volta do almoço pegamos uma chuva repentina e foi um banho só. Eu, mesmo colocando a capa de chuva, me molhei bastante.

A noite o Celimar e Cunhada Aureni me levaram numa festinha de aniversário ( 2 anos ) de um sobrinho dela. E não é que me pegaram para ajudar a animar a festa? hehehehe

         

16.01 - Saimos cedo e fomos até o mesmo posto onde tava cheio de motociclistas que iam tomar café da manhã a alguns quilômetros na mesma direção ( aliás, só tem esta entrada e saída de Belém mesmo ). Me despedi do Bode do Asfalto Celimar e peguei estrada com o Rota X  Zaupa. Ao passar por Castanhal juntou-se a nós o Bode do Asfalto Waldez Pantoja com que eu também já havia estado uma semana antes. Chegamos no O Celeiro, aquele mesmo lugar que eu havia estado quando cheguei a Belém a alguns dias. Ali esperamos o amigo/colega Rota X  Zaupa dar conta dum pequeno lanchinho . . . .hehehehe e seguimos mais alguns quilômetros até onde ia entrar em direção a Imperatriz no Maranhão. Me despedi dos amigos e segui viagem.

             

Dia lindo, limpo e ensolarado, com belas paisagens pelo caminho. Com chuvas por todo o Brasil, escapei de várias hoje. Algumas passei antes delas, outras depois e outras ao lado. Desses 9.500 km não peguei mais que 300 km de chuva.

Tenho encontrado muitos animais mortos na beira da estrada. E também muitos motoqueiros andando na rodovia sem capacete. Dentro das cidades pequenas então . . . .é raro encontrar um com capacete, quando muito capacete no cotovelo.

   

Chegando em Imperatriz fiz contato com o único Bode do Asfalto da cidade e eis que ele me diz que estava em Dom Elísio, uma cidade que eu havia passado 150 km antes. Eu não tinha conseguido o contato de manhã, caso contrário teria parado naquela cidade e conhecido ele.

Após me hospedar, aproveitei uma missa que havia na Igreja Matriz, para agradecer a Deus tudo de bom que está me acontecendo.

     

Hoje bati o record de km num dia: 601. Foi o maior trajeto num dia, nesta viagem.

 

17.01 - Após o café da manhã, meio atrasado, tomei o rumo as 09:45 hs, em direção ao Tocantins. Passei pela ponte do Rio Tocantins e vi a usina e a ponte do trem sobre o rio. Uma placa anunciava que eu ainda tinha muito chão pela frente.

       

Ontem, e hoje, viajei por "retas" de quilômetros e quilômetros. Dava sono. Depois de muito tempo encontrei um (dois) morros. Fazia tempo que não via um. Cristo, como sempre, abençoando a minha viagem.

     

Eis que a moto marca os 10.000 km, nesta viagem. Os primeiros 10.000 km de uma viagem a gente nunca esquece . . . hehehe. Ultrapassei o record da viagem que fiz em 2008/2009 no PR, SC e RS quando fiz 9.418 km durante 42 dias. Veja   A  Q  U  I

     

Chegando em Colinas do Tocantins, sob um sol  de "rachar", encontrei os Bodes do Asfalto  Gotardo e Miguel. Segundo eles, 100% dos Bodes de Colinas vieram me recepcionar. . . .hehehe. Até a moto recebeu uma grande toalha para proteger do sol, imagine.

     

Foi só eu sair de Colinas e em seguida fiquei sem o pedal para trocar a marcha. Como todos sabem, a Harley não perde parafuso. No máximo uma porca.  . . . .hehehe. Foi o que aconteceu, caiu a porca que segura um ferrinho que troca a marcha. Nada que um "borracheiro" não consiga solucionar. rs

   

Optei pelo caminho mais curto ( Miranorte) e depois descobri que não valeu a pena. Peguei uns 500 metros de terra e pedra solta até chega na balsa sobre o Rio Tocantins e mais 500 metros depois dela. Levou uns 20 minutos para passar, escureceu e não pude tirar fotos melhores. A estrada era ruim, cheia de buracos e ameaçava chover o que me lembrou muito o susto que levei em Rolin de Moura - RO na outra viagem de 9.066 km durante 32 dias que fiz para o Acre em janeiro/2010. Veja  A Q U I

 

Felizmente tudo bem, cheguei são e salvo em Palmas, com 640 km percorridos, sendo o novo record num dia, nesta viagem. Assim, em dois dias fiz 1.241 km.

Ao chegar os colegas do Rota X já estavam me aguardando com um belo churrasco feito por um gaúcho legítimo, o Carlos Steffen. rs. Conversamos muito sobre tudo, inclusive Caixa Econômica.. . . .hehehe.

           

Assim, termina mais um dia Feliz dessa minha maravilhosa viagem. Sinto falta de minha família mas . . . .logo estarei de volta.

 

Palmas, Porangatu e Niquelândia!

18.01 - O Célio veio me buscar para mostrar a cidade.  Palmas é toda planejada, com avenidas largas e arborizadas, setores bem definidos (comércio, hotelaria, poder público etc). O lago formado pela barragem no rio Tocantins é enorme e embeleza a cidade.

               

Fomos até a Superintendência da Caixa onde revi a colega Sônia que foi do Paraná e já nos conhecíamos de lá.

 

O Carlos foi almoçar comigo e depois passamos pela sua casa onde vi seu sonho de consumo....rs.

     

Depois me levou até a empresa do Irmão Alan Divino, Bode do Asfalto e Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil com o qual conversamos, principalmente sobre o Moto Clube Bodes do Asfalto. Na seqüência fomos ao Shopping para encontrar o Nielsen que é BrazilRiders.

       

O Célio veio me pegar para levar até o Restaurante Mumbuca para um encontro com os Bodes do Asfalto, conforme combinado por telefone com vários deles. Falamos sobre o Moto Clube, sobre o funcionamento de uma Facção constituída e os Irmãos gostaram da idéia e decidiram fundar a Facção Palmas-TO do MCBDA.

Fico muito feliz de poder ter participado de momento tão importante para o MCBDA e para os Irmãos que compõem a nova Facção.

             

19-01 - Era chegado a hora de continuar a viagem. Enquanto arrumava as malas a chuva cai sobre Palmas. Mas ao terminar já não havia mais chuva. A passagem sobre o lago do Rio Tocantins é muito bonita.

   

Escapei de uma chuva deixando-a passar em direção a Palmas. Logo em seguida formou-se outra pequena tempestade a minha direita só que cheguei na rodovia Belém x Brasília e virei para a esquerda e escapei novamente. E assim foi meu dia, novamente, escapando das chuvas. Belas, e verdejantes, paisagens por esta região.

             

A placa indica que cheguei em mais um Estado do Brasil, que eu não conhecia.

 

Ao chegar em Porangatu-GO a moto registrou 460 km no dia de hoje, e 10.800 km nesta viagem. Entrando na cidade já encontrei os Bodes do Asfalto que foram me mostrar a cidade, seu lago cheio de tartarugas e as construções antigas, e conservadas.

       

A noite saímos para jantar e foi só eu dizer que gostava de caipirinha para que me dessem uma dose "pequena" hehehe.

       

20.01 - Segui meu caminho, na companhia do Grande Arquiteto deste maravilhoso Universo. Muitas plantações e montanhas que eu já estava desacostumado de ver.

         

Chegando em Uruaçu encontrei o Bode do Asfalto Luis Augusto a minha espera no Posto da Polícia Rodoviária Federal. Ele veio de Niquelândia (100 km) para me buscar, achando que eu não encontraria a cidade dele. . . .hehehe. Logo em seguida passamos por uma boiada em plena rodovia, sendo tocada por cavaleiros. Tivemos que esperar os bois passarem ao lado das motos.

     

Depois de almoçar na casa do Luis Augusto e Cunhada Ana Maria, fomos conhecer a maior empresa da cidade, a Votorantin Metais que emprega milhares de pessoas, diretamente. Eles extraem níquel nas montanhas da região.

     

Fomos conhecer a Loja Luz da Mantiqueira que tem uma bela pintura interna, feita por um Chileno.

       

Eu não havia tirado foto de uma Igreja Evangélica mas o fato é que nos Estados do PA, MA, AP, TO a quantidade de Templos da Igrejas Evangélicas é muito grande. Muitas das pequenas cidades, à margem da rodovia, tem Igreja Evangélica e não tem Igreja Católica.

 

No final da tarde o Bode do Asfalto Harilton veio ao nosso encontro para um bate-papo sob uma temperatura amena. Depois fomos comer uma pizza ao lado da casa deles.

     

Termina aqui o meu 64º dia de viagem.

 

Niquelândia, Brasília, Anápolis e Goiânia!

21.01 - Café da manhã e almoço fizeram parte da diária na casa do Bode do Asfalto Luis Augusto e Cunhada Ana Maria, em Niquelândia-GO hehehe

           

Acho que o pneu não vai aguentar muito mais. Lá vamos nós em direção a Brasília. Luis Augusto decidiu me acompanhar por muitos quilômetros, até a Fazenda do Irmão e Amigo Gilberto mas lá chegando descobrimos que ele havia acabado de viajar. Nos despedimos e continuei meu caminho.

         

Chegando em Brasília fui recebido, antes da cidade, pelo amigo/irmão Toledo, Bode do Asfalto, que me levou até o hotel reservado pela colega Rota X CRIS que chegou logo em seguida. Botamos a conversa em dia e nos programamos para nos encontrarmos amanhã.  

           

Coloquei a leitura da correspondência em dia e descansei bastante.

22.01 - Na hora marcada a CRIS, colega do Rota X Moto Clube veio me buscar para encontrarmos os colegas que estavam reunidos num ponto de encontro de motociclistas. Foi muito bom reencontrar os colegas com quem estive em Junho/10 quando realizamos o 3º Encontro Nacional do nosso Moto Clube.

     

Nesse local muitos motoclubes se reúnem nos sábados de manhã para confraternizar. Encontrei muitos Irmãos Bodes do Asfalto. Como sempre, fixei os adesivos do Rota X e Bodes do Asfalto para registrar que passei por ali.  hehehe.

           

Nossa colega CRIS, Coordenadora do Rota X em Brasília, foi convidada pela Rede Globo para dar uma entrevista numa reportagem sobre Motociclismo. Show de Bola.

   

Em seguida fomos em bonde para um restaurante onde estava marcado o almoço com os colegas Rota X.  Veja um pequeno vídeo  A Q U I 

     

Passamos por alguns pontos já conhecidos de Brasília.

     

E chegamos ao local do almoço. O bate papo rolou descontraído e alguns colegas confirmaram presença no 4º Encontro Nacional do Rota X Moto Clube que acontecerá nos dias 04, 05 e 06.06.2011 em Canela/Gramado no Rio Grande do Sul. Parabéns para essa turma unida, amiga e fraterna.

       

Mais tarde o Toledo veio me buscar no hotel para um encontro na casa do Bode do Asfalto Marão. Lá estavam vários Irmãos e Cunhadas da Facção Distrito Federal. Encontrei também o Bode "Chaguinha" de João Pessoa-PB com quem estive no dia 10.12.10 quando por lá passei.

     

A alegria e descontração é a marca registrada dessa turma. As mulheres estão sempre presentes e animando a festa.

           

O churrasco estava uma delícia.

 

As motos do Marão e do netinho dele. rs

 

23.01 - Hora de me despedir de Brasília. O Toledo e Cunhada Rita passaram pelo hotel para me levarem até a Polícia Rodoviária onde outros Bodes do Asfalto e também a colega CRIS do Rota X haviam marcado encontro para me levar o mais longe possível de Brasília. . . .hehehehe.

   

Assim foi que viajaram 100 km comigo até o Jerivá ( ? ) onde os Bodes do Asfalto e Rota X de Anápolis e Goiânia vieram para me buscar. Ali todos lancharam e os de Brasília retornaram com a certeza de que eu estava em boas mãos. Valeu gente.

             

Assim seguimos até Anápolis sob o comando do Bode do Asfalto Camacho que nos levou até uma bela praça pública que foi recentemente inaugurada.

     

Em seguida fomos fazer uma visita ao colega Edson Almeida, motociclista do Rota X que está se recuperando de uma cirurgia.

 

Rumamos para Goiânia, agora sob o comando do Adaildo, Bianchesi, Bruno e Karlo. Chegando lá fomos direto para a casa (chácara) do Bode Rosenvaldo onde o almoço foi preparado com a participação de todos, ou quase todos hehehe. Só sei que uma maquininha é que descascou as laranjas. rs

       

Em seguida chegou o Bode Jair Pereira e a conversa continuou descontraída.

   

Final da tarde o Jair me levou para um barzinho onde havíamos combinado com os colegas Rota X de Goiânia: Jairo/Delzira, Adlai e Jaime. Em seguida chegou o Bode Luiz Elias e Cunhada Bia. Ficamos até tarde aperitivando e apreciando o movimento.

       

O casal Luiz Elias e Bia me convidaram para me hospedar em sua casa e assim termina meu 67º dia de viagem, com 11.500 km percorridos. Amanhã os Bodes Jair e Luiz Elias vão me acompanhar até a mecânica da Kawasaki para fazer uma revisão e trocar o pneu da moto.

 

Goiânia, Pires do Rio, Catalão, Araguari e Uberlândia!

Meu Estimado Irmão Maçaneiro, SFU,

Que bela viagem o GADU esta lhe proporcionando meu irmão. Sua coragem e determinação em percorrer caminhos solo é invejável, do tipo inveja branca, para quem gosta de motocar, vc sabe como é, dá uma vontade louca de pegar a estrada a cada foto, a cada relato que se lê.

Parabéns, a vc pelo sucesso da viagem e aos Bodes que abrem os braços para recebê-lo.

Isso é motociclismo, isso é vida, e como se sabe, ela é um sopro!

Boas rutas!

Fraterno motoabraço

Renato Lopes

24.01 - Acho que hoje é segunda-feira ( rs). Fomos passear pela cidade. Passamos na Loja da Harley em Goiânia e confirmamos o fato de que elas vão fechar no final deste mes. Porto Alegre, Curitiba, Goiânia . . . .todas. Vamos ver como vamos ficar com o atendimento com os próximos credenciados pela Harley Davidson americana.

 

Deixei a moto para trocar o pneu traseiro que está no limite de segurança. Aproveitando mandei trocar as pastilhas de freio traseiro, o óleo e filtro. Ela merece esse cuidado, além de um bom banho ( o segundo desta viagem que já dura 68 dias e que ela enfrentou chuva, sol, frio, maresia, barro . . . .).

É a segunda vez que estou andando na garupa de uma moto, nesta viagem. A primeira foi em Natal, com nosso Irmão Felippo. Sinceramente, não gostei. É muito inseguro, e nas curvas então, parece que vou cair. Minha nossa, que coisa difícil. Vamos valorizar nossas garupas porque não é fácil não.

   

Fomos até a Superintendência da Caixa para fazer uma visita aos colegas e ter uma visão panorâmica de Goiânia.

         

Meu Ir Maçaneiro. Para mim estas tuas viagens representam um grande exemplo . ‘ a vida é para ser vivida, em qualquer lugar há um porto seguro para quem tem bons princípios e que o mundo é acolhedor, depende de nos o acolhermos . Viva feliz meu Ir e que o senhor do mundo seja o seu anjo da guarda.

Fraternalmente - Manif

 

Fomos até a Grande Loja de Goiânia conversar com o Grão Mestre Ruy Rocha que tem um carinho muito especial pelos Bodes do Asfalto. Visitamos as instalações da GLEG e fomos convidados para almoçar junto com a administração e continuar trocando experiências de nossa vida Maçônica.

         

Fomos até a casa do Bode Jair para conhecer o seu pai, com 80 anos, mas com o vigor e disposição de um jovem.

 

Mais tarde, ao voltarmos para a Loja da Kawasaki onde deixei a moto, encontramos o Bode Robson e Cunhada Nilvanete de Rio Verde-GO que entraram a pouco tempo no Moto Clube Bodes do Asfalto e estão conhecendo os outros integrantes.

 

A noite, fomos participar da Sessão da Loja Estrela de Davi que tem vários Bodes do Asfalto em seu quadro. Me foi pedido para falar sobre a viagem, sobre a fraternidade que encontrei, sobre as experiências vividas até agora. Foi muito bom estar em Loja.

           

Depois, para variar, fomos nos alimentar (rs) e a conversa continuou divertida e fraterna, como não poderia deixar de ser entre Irmãos e Amigos.

           

25.01 - Levantamos para o café da manhã em companhia do Jair e do Luiz Alcanfôr que vieram até a casa do Luiz Elias e Cunhada Bia aos quais agradeço a hospitalidade.

     

Os Bode Jair e Luiz Elias resolveram me acompanhar. A alguns quilômetros, na rodovia, fomos parados por um carro que nos acenava. Era nosso Irmão, Bode do Asfalto Francisco Bueno que queria nos encontrar e conversar, nem que fosse por uns minutos. Obrigado, meu Irmão.

 

Chegando perto de Pires do Rio já fomos cercados pelo Irmão Bode do Asfalto Hamilton que nos aguardava para o almoço. Fomos até a sua bela casa onde, entre outras coleções, encontramos essa de estribos de animais. As piadas rolaram durante toda a conversa.

     

Me despedi de meus companheiros de viagem que voltaram para Goiânia, depois de rodarem 150 km comigo e agora teriam que voltar no mesmo trajeto. Valeu a companhia, meus Irmãos.

Ir .`. MAÇANEIRO

Sinto-me privilegiado em acompanhar suas aventuras. Sua viagem é sonho para muitos, mas você transformou seu sonho em realidade.

Admiro-o muito, primeiro pela Aposentadoria.

Talvez eu consiga fazer o mesmo que você ( Se eu tiver Alvará para fazer metade de suas aventuras, me considero realizado)

Como eu gostaria de já estar aposentado para fazer essa viagem, realmente abraçando o Brasil, conhecendo cada realidade, recebendo o carinho dos irmãos
(MCBDA) e colegas do ROTA-X

Que o GADU te ilumine sempre.  BOA VIAGEM.  PARABÉNS

Antonio Carlos

Muitas plantações pelo caminho, dia lindo para viajar, apesar do calor do sol.

     

Cheguei em Catalão (após 120 km) onde encontrei o Anderson, Roberto e outros Irmãos Bodes do Asfalto. A conversa foi curta mas valeu a pena conhecê-los. Na próxima vez eu fico mais tempo. hehehe

     

Seguindo viagem sai de Goiás e entrei em Minas Gerais, uai. rs

 

Chegando em Araguari (mais 80 km) fiz contato com o Pedro Faria, colega Rota X, que chegou do trabalho na Caixa de Uberlândia logo em seguida. A noite saímos para um lanche junto com sua namorada e seu irmão e lá encontramos o André Marçal que é Bode do Asfalto.  Fomos até a casa do Pedro e lá vimos uma grande quantidade de medalhas que ele conquistou na natação. O cara é bom mesmo. O André também é adepto da natação.

       

Maçaneiro passou aqui também. Castanhal - Pará.
Pra mim também foi uma honra almoçar, tomar café da manhã e ainda tirar algumas fotinhas com nosso Irmão Maçaneiro.
Sua viagem me inspirou, quem sabe eu possa fazer o mesmo em breve.
Muito legal a Idéia. Gostaria de dedicar uma viagem exclusiva a passar e conhecer as Facções do Bodes do Asfalto.

Waldez Pantoja

26.01 - Saí as 10:00 hs com tranqüilidade pois o trajeto de hoje seria bem curto. Aliás, muito curto. Apenas 36 km se separavam de Uberlândia, meu destino de hoje.

 

No caminho a visão de um belo lago.

 

Ao parar num Posto de Gasolina, em Uberlândia, já chegou meu amigo, meu Irmão Maurão, Bode do Asfalto dos bão sô. rs.   Me levou para almoçar em sua casa onde, além do almoço, ganhei uma sobremesa tradicional mineira. Não conto o que era. . . . .rs. A casa do Maurão e Cunhada Ieda estava cheia de netos, netas e amiguinhos. Lembrei dos meus netos e, naturalmente, senti saudades.

     

Até agora, 70 dias de viagem, foram 11.920 km e a moto está com 55.207 km percorridos em quase todo o Brasil.

Uma imagem do final de tarde em Uberlândia. Parecia que ia cair um temporal mas . . . .foi só ameaça.

 

A noite a turma me levou para uma churrascaria onde comemos muito bem, acompanhado de uma conversa alegre e descontraída.  Acrísio, Anderson, Paulo César e Nilton (Ituverava-SP), foi muito bom estar com vocês.

           

"Ó  COMO  É  BOM  E  AGRADÁVEL  VIVEREM  UNIDOS  OS  IRMÃOS"

Tenho provado este salmo, todos os dias!

 

Uberlândia, Uberaba, Araxá, Nova Serrana, Pará de Minas, Betim e Belo Horizonte!

27.01 - O café da manhã do hotel é servido no último andar, de onde se tem uma bela vista da cidade de Uberlândia.

 

Grande Ir.: Maçaneiro,
Tenho acompanhado sua aventura e seus relatos desde o início. 
Apesar de não ser motoqueiro, não poderia deixar de te parabenizar pela coragem e pelo espírito livre que só os grandes homens possuem.
Rogo que o G.: A.: D.: U.: sempre te proteja e ilumine seus caminhos.
T.: F.: A.:
Ir.: Elineu Portugal

Segui o rumo de Uberaba ( 110 km ) e no trevo da cidade já encontrei os Bodes Virgílio Alvin e Lauro Alves que vieram me esperar.

   

Em seguida rumamos para uma churrascaria onde nos encontramos com o Herivelto Leles e . O almoço estava ótimo, a conversa mais ainda mas . . . .tenho que continuar meu caminho. O convite para ficar e aproveitar mais a hospitalidade dos Irmãos de Uberaba fica para a próxima viagem. rs

   

Segui para Araxá, ( 120 km ). Lá chegando fiz contato com o Bode Gualter que já veio acompanhado do Irmão Artur e lá fomos nós conhecer a cidade, especialmente o Grande Hotel que tem suas águas medicinais. O Hotel foi construído na década de 40 pelo governo de Minas e está muito bem conservado. A fonte de água da "Dona Beja" é atração no local.

                         

Eu até que tentei continuar a viagem mas . . . .não consegui. Então me hospedei e fiquei para um encontro/reunião do Moto Clube  "100Destino" que me receberam com muito carinho. Entre os integrantes do MC "100Destinos" encontramos vários Irmãos que ainda não se associaram ao MCBDA. Pelo que parece teremos várias inscrições e a possível fundação de uma Facção do Moto Clube Bodes do Asfalto em Araxá-MG.

             

As motos ficaram estacionadas junto a piscina do clube da cidade, como atração aos presentes.

   

OLA Maçaneiro.

Tb estamos longe de casa, estamos de férias em São Gabriel-RS, minha terra Natal.

Desejamos a vc, boas viagens.

Vc é o nosso melhor amigo, e temos a grata satisfação em poder preservar esta longa amizade.

Que Deus sempre te acompanhe e traga vc de volta com muita saúde e felicidades estampadas por suas realizações.

Bom retorno e até daqui a pouco como diz o ditado Gaucho.

Abraços: Nilo e família.

28.01 - Saindo já meio tarde, parei na saída de Araxá para visitar a Destilaria de um Irmão que me presenteou com uma garrafa de pinga que vou saborear mais tarde. rs Ele me explicou o processo de fabricação da pinga mineira, uma das mais famosas do Brasil.

       

Muitas das casas que vejo ao longo da estrada me dá vontade de morar nelas. Cada uma com sua característica própria. Encontro em Minas muitas plantações de milho, soja, café e cana de açúcar.

         

Nesta viagem encontrei poucos motociclistas estradeiros e o primeiro que consigo parar para uma conversa foi o Glauco de Campo Grande - MS que está indo para o encontro de Salvador - BA em sua Harley Davidson.

 

A paradinha para o almoço ( leve ), coca-cola e sorvete. Estive fazendo os cálculos e acho que já tomei 400 coca-colas durante esta viagem. rs

 

Passando por Nova Serrana ( 240 km ) fiz contato com o Bode do Asfalto Cesar Figueiredo. O tempo era curto e só pudemos conversar alguns minutos. Ele tinha compromissos profissionais e o único aposentado nessa história sou eu . . . .hehehehe

 

Em Pará de Minas ( 50 km ) encontrei o Bode do Asfalto Dorinato que, por sinal, estava de aniversário neste dia. Foi um prazer poder abraçá-lo neste dia especial para você, meu Irmão. Parabéns!

   

Morros, construções, estradas, céu . . . .tudo muito bonito por estas bandas.

     

Mais 55 km e cheguei em Betim-MG, cidade industrializada, onde estive na companhia do Bode do Asfalto Carlos Wagner e Cunhada Cláudia para um delicioso sorvete e mais coca-cola num dia de calor imenso. Me orientaram de como entrar em Belo Horizonte e eu segui viagem.

   

Cheguei, pelo contorno, num posto de gasolina bem perto da casa do Bode do Asfalto Roy e Cunhada Sônia para onde fui para um lanche da tarde. De lá deu para apreciar grande parte da cidade. Embora tenham insistido, preferi me hospedar em hotel para onde me levaram. Descansei dos 403 km que fiz no dia.  Já são 12.557 km percorridos.

   

Maçaneiro.

Parabéns pelo feito. Poucas pessoas neste mundo tiveram a oportunidade de fazer viagem solitária de motocicleta.

Solitária em termos, pois você sempre está acompanhado de amigos do Bodes do Asfalto e do Rota X. 

Esta é a viagem dos sonhos de muita gente. Parabéns!

Tenha, juntamente com Amira e demais familiares, um 2011 repleto de realizações e continue levantando poeira por este Brasil afora.

Um fraternal abraço.

Elias

29.01 - Na hora marcada o casal Roy e Sônia me pegaram no hotel para fazer um tour pela cidade. Fomos na Praça do Papa de onde deu para ter uma visão parcial do tamanho da cidade de Belo Horizonte. Tem uma tal de Rua do Amendoim e não é que dá a impressão que o carro anda sozinho, de morro acima? hehehe

         

Passamos na Loja Moto Street onde o proprietário tem uma coleção de motos antigas, bem conservadas.

     

Depois fomos para a loja da Harley, que estava fechando suas portas nesse dia devido a decisão da justiça. Lá tive o prazer de conhecer o famoso "Capitão Senra". Ele é respeitado no mundo motociclístico como sendo um dos mais antigos motociclistas que tem Harley Davidson no Brasil.

     

  Continuando o passeio fomos até uma grande lagoa e a Igreja tombada pelo Patrimônio Histórico. De lá foi possível tirar uma bela foto dos Estádios Mineirão e Mineirinho.

       

Chegamos no restaurante que estava agendado o almoço com os Bodes do Asfalto. Lá encontramos uma grande família com Cunhadas e Sobrinhos com quem conversamos por longo tempo. Mais criança para lembrar dos meus netos. rs Ganhei do Irmão Berg, Coord. da Facção Belo Horizonte, uma grande quantidade de adesivos de Moto Clubes de todo o Brasil. Que beleza.

         

Para minha surpresa, aparece o Bode Eduardo Adolfo e Cunhada Juliana, mais o filhão, de Bom Despacho. Fizeram 160 km para virem ao almoço porque quando passei por lá e fiz contato ele estava trabalhando distante da cidade e não pode me atender. Por estes e vários outros exemplos e experiência que tenho vivido nesta viagem, a vida vale a pena e o MCBDA tem sido uma coisa maravilhosa que aconteceu na minha vida e na de muitos Bodes do Asfalto que entenderam a filosofia e os objetivos para os quais ele foi criado. Obrigado Eduardo/Juliana por esta demonstração de fraternidade e amizade.

   

As motos sempre em evidência nos encontros dos Bodes.

   

Maça....

sem viadagem.... mas vc é meu ídolo!!!!!

babei em seus relatos.

parabéns pela coragem, determinação e amor pelo motociclismo.

vc é exemplo de tudo relacionado à motociclismo, companheirismo e Maçonaria.

Parabéns meu Irmão.

estou de volta ao Brasil, e, se nosso GADU nos permitir estaremos juntos novamente trilhando caminhos junto aos nossos Irmãos Bodes do Asfalto.

Grande abraço!!!

TFMA

Humberto Araujo

 

Belo Horizonte, Nova Lima, Ouro Preto, Mariana, Ouro Branco, Conselheiro Lafayette, Barbacena, Santos Dumont, Juiz de Fora, Conceição do Rio Verde, Três Corações e Varginha!

30.01 - Os Bodes Ronny e Sônia me pegaram no hotel e me escoltaram até o ponto de encontro combinado com vários Bodes do Asfalto e Cunhadas que iriam almoçar em Ouro Preto ( 100 km ). Ali reencontrei o Irmão Jorge ( Japonês ) que já esteve algumas vezes comigo em Curitiba. Pose para as fotos e alguns ainda fizeram um lanchinho básico. rs

           

Seguimos viagem, em bonde, para Nova Lima onde mora o Bode Rogério, que já estava conosco no Bonde. Nova parada para fotos num local bonito.

   

Chegamos em Ouro Preto e as construções antigas chamam a atenção pela imponência e estilo.

       

Fomos almoçar juntos e foi bom escapar, por uma hora, do fortíssimo calor que fazia lá fora.

   

Os Bodes de Belo Horizonte se despediram, aos quais agradeço a companhia até aqui, e fiquei com Bode José Pedro e Maria José, de Mariana, que vieram me buscar em Ouro Preto e almoçar com a turma. Como eles são da cidade, tive uma aula de história da região.

         

Não daria tempo de conhecer todos os prédios históricos da cidade. Contudo, voltarei um dia para um passeio com mais tempo.

       

O artesanato, em pedra sabão, impressiona pela diversidade, qualidade e quantidade exposto na praça pública para a venda aos turistas.

   

Seguimos para Mariana, apenas 15 quilômetros, mas passando por estradas estreitas e à beira de precipícios. Se escorregar ali . . . .é um vôo só . . . .rs

Em Mariana, primeira capital de Minas Gerais, outra aula de conhecimento demonstrada pelo casal José Pedro/Maria José. As ruas, ainda em pedra irregular centenária, as igrejas, as praças e mesmo os prédios comerciais nos remetem a uma época muito antiga, mostrada nos filmes do passado.

               

O casal que estava com vontade de andar de moto resolveram me levar até bem próximo de Ouro Branco, na serra, onde tomamos um refri e eles retornaram a Mariana.

Chegando em Ouro Branco fui recebido pelo Bode Edson Corrêa, Cunhada Ana Paula e sobrinhos. Me contou a história da Serra do "Deus me livre". Se quiser saber vá visitá-lo em Ouro Branco que ele te conta. hehehe.

       

Sempre ouvi motociclistas dizendo que queria fazer um passeio pela "Estrada Real" e confesso que não sabia, exatamente, onde ela se situava. Pois não é que, sem saber, acabei fazendo um bom trecho dela? Essa estrada tem muita história, além de muitas curvas. rs

 

O Bode Edson resolveu me acompanhar um bom trajeto em direção a Conselheiro Lafayette, a próxima cidade. Paramos na "Casa de Tiradentes".

     

Mais adiante encontramos as ruínas da casa onde se reuniam os inconfidentes mineiros. Nesse local foi erigido um monumento a Tiradentes, representando a perna (quarto inferior) que ficou exposto naquele local, conforme mandado de execução da sentença proferida pela Rainha D. Maria I, em 1.792. Leia o horrível texto da sentença.

 

       

Ali encontramos nosso Irmão, e Bode do Asfalto, Hélio que me fez fazer "trilha" com uma Harley Davidson. hehehe. em seguida o Edson voltou para sua cidade e eu segui, em companhia do Hélio, até Conselheiro Lafayette, onde me hospedei.

     

Mais tarde vieram me buscar para comer uma deliciosa pizza, em companhia dos Irmãos Bodes do Asfalto, Mario Trevisani e Afonso Alvim e família.

      

31.01 - Os cafés da manhã que tenho tomado, tanto nos hotéis como nas casas que me hospedo, são "de tirar o chapéu" rs.

     

O Hélio e o Afonso resolveram esquentar suas motos e me levar até Barbacena ( 75 km ). Passamos em frente a Loja Maçônica e depois seguimos viagem.

   

Paisagens, cidades, igrejas e flores fizeram parte da paisagem, durante a viagem.

       

Chegamos em Barbacena sob um calor daqueles. Meus companheiros de viagem se despediram e me deixaram nas mãos do Bode Ernanos, do Luciano e Beth que é irmã da CRIS do ROTA X de Brasília e que já estiveram em Curitiba, de moto. Conheci o Marcos (Quintão) que é irmão da Paula, motociclista que conheci em São Gonçalo no início de minha viagem. Almoçamos num lugar agradável e me despedi de todos. Uma das fotos, para variar, foi tirada em frente a Caixa Econômica. rs

       

Cheguei em Santos Dumont ( 50 km ) e encontrei o Bode Martinho Caetano em seu Restaurante Pachecão. Sua descendência italiana está estampada na ornamentação do restaurante e nos pratos servidos.

       

Mais 55 km e cheguei em Juiz de Fora. Confesso que me atrapalhei todo com o trânsito da cidade. Eu via o prédio do hotel que queria chegar mas parece que todas as ruas eram contra-mão para chega lá. hehehehe.

Fiz 387 km no dia de hoje.

Depois de descansar comecei a ligar para os Bodes do Asfalto e consegui encontrar 4 deles: Ronaldo, Gerken, Abib e Ivens Toledo. Marcamos um barzinho para a noite e o Ronaldo e esposa Jacqueline vieram me buscar no hotel. Fiquei feliz por ter contribuído para o 1º encontro dos Bodes de Juiz de Fora que prometem dar andamento ao projeto de fundar uma Facção na cidade. Em seguida apareceu o Irmão Marco Aurélio que prometeu se cadastrar no Moto Clube no dia seguinte.

   

Ir.'. Maçaneiro,
Seu denodo e espírito fraterno, sem dúvida, o ajudam a tornar esta viagem um completo sucesso. Você é o maior AGREGADOR que eu conheci em meus quase 70 anos. Continue assim, pois nós, seus IIr.'. e muitos amigos, e a maç.'. só temos a ganhar com isso. Que o aGADU o acompanhe sempre.
Receba meu Ir.'. o meu mais fraterno abraço,
Carlos Eugenio Garcia

 

01.02 - Levantei e segui meu caminho em direção a Conceição do Rio Verde, numa tocada de 230 km. Na saída de Juiz de Fora o marco da Maçonaria no trevo da cidade, um imenso paredão de pedra que parece ter sido uma pedreira no passado, o centro de Convenções/Exposições de Juiz de Fora e a bela imagem do dia ensolarado que teria pela frente.

       

Imagens de uma grande erosão, uma estranha névoa azul, uma montanha engraçada, a ferrovia do aço (não deu tempo de filmar o trem com 200 vagões de minério de ferro), visão distante dos morros de Minas Gerais e rios caudalosos fizeram parte da minha viagem nesses 230 km. Ontem um calor extremo, hoje quase fez frio durante a viagem por estas serras.

             

Cheguei em Conceição do Rio Verde tendo que entrar por uma entrada secundária pois as chuvas desmoronaram 40 metros da estrada pelo acesso principal. Cheguei a tempo de almoçar com o Bode do Asfalto José Hiram e com o Irmão José de Alencar que me deu um livro que ele escreveu sobre a história da Loja Justiça e Caridade (que fomos conhecer). Na saída a foto da acolhedora cidade e da rodovia cheia de "bambu" que a torna bela e agradável de transitar.

         

Com mais 60 km cheguei em Três Corações, terra do Rei Pelé. Já fui recebido pelo Bode Cid e em seguida encontramos o Paulo e mais um pouco chegaram os Bodes Janilton, Guilherme e Cecílio, todos de Varginha, terra do ET. Aí começou a gozação entre eles: Porque o Pelé isso, porque o ET aquilo . . . . .hehehehe. Só alegria. De qualquer forma, justa e merecida homenagem ao nosso Rei Pelé, nascido em Três Corações-MG.

               

Como gozação pouca é bobagem, me fizeram tirar uma foto na frente da lanchonete "TÔ A TÔA", do Presidente do Moto Clube "Fuga em Massa". Como se o nome da lanchonete tivesse alguma coisa a ver comigo. rs

Seguimos para Varginha na companhia dos Irmãos de lá e o Bode Paulo de Três Corações que fez questão de nos acompanhar. Chegando lá tive que tirar uma foto junto ao ET.

   

Já fomos direto para o barzinho para não perder tempo. E as piadas e gozações da "rivalidade" entre as duas cidades continuava solta. rs

Ganhei uma camiseta da Facção Sul Mineira que já vou usar amanhã.

       

Hoje fiz 364 km hoje, totalizando 13.308 km nesta viagem.

Poderoso Irmão Maçaneiro.....parabéns pela coragem de enfrentar as estradas do Brasil.....e parabéns duplo pela forma fraterna com que você está divulgando nosso estado e nossa Grande Loja do Paraná.......reconheço em você meu amado irmão, um Bandeirante da Maçonaria Universal.....que o GADU te proteja e guarde......saudades......

Celso J. MELLO

 

Varginha, Elói Mendes, Pouso Alegre, Ouro fino, Serra Negra, Amparo, Bragança Paulista, Monte Mor e Santo André!

02.02 - Depois de uma noite bem dormida, chegaram os Bodes Cecílio e Janilton para me acompanhar até Elói Mendes ( 20 km ).

 

Chegando lá fomos recebidos pelos Bodes Gilberto e Da Igreja, que havia perdido seu filho em acidente a poucos dias. Disse-nos ele que o apoio dos amigos/irmãos tem sido muito importante nesta hora de dor para toda a família.

Tiramos as fotos de costume e fomos até o centro de onde se tem uma bela vista da cidade e do Cristo no alto do morro em frente.

             

Você é um exemplo para nós de superação dos bloqueios na terceira idade.
Oxalá todos nós coroas tivéssemos o ânimo, a disposição e a crença de que podemos fazer coisas diferentes agora, que já atingimos a real maturidade em nossas vidas.
Que o GADU o preserve sempre assim,.
Forte TFA
Faoro

 

Retornamos por Varginha na companhia dos irmãos e seguimos para Pouso Alegre ( 130 km ) onde chegamos para o almoço com os Bodes Aguiar e Vitor Hugo. Não tinha muito tempo então tiramos mais fotos e segui viagem.

         

No meio do caminho para Ouro Fino, a chuva me pegou. Parei um bom tempo num posto de gasolina mas quando vi que não adiantava esperar, coloquei a capa de chuva e segui viagem.

   

Chegando em Ouro Fino já avistei o "Menino da Porteira" e não é que comecei a cantar a música e não conseguia mais parar?  rs. Fiz contato com o Bode do Asfalto Luiz Augusto ( Guto ) que veio me encontrar no trevo da cidade para tomarmos um café com pastel.  Peço desculpas por não ter dado tempo nem de conhecer a cidade mas um dia eu volto.

         

Cheguei em Serra Negra-SP ( + 60 km ) já sem chuva e logo me hospedei. Foi só ligar para o Bode do Asfalto Fernando Marchi para ele dizer que teriam uma reunião do Moto Clube da cidade para discutir assuntos do TRICUSTOM - Encontro de Triciclos e Motos Custom. Logo em seguida veio o Irmão Tadeu para me levar até Lindóia onde, após a reunião, jantamos com os IIr.´. Carlão, Joel, Tadeu e Fernando.

       

03.02 - Dia seguinte, hora de levantar e seguir viagem. Assim cheguei em Amparo para visitar meu colega da Caixa e integrante do ROTA X Moto Clube, Celso Forato. Como ele tinha que trabalhar . . . eu segui viagem para Bragança Paulista.

 

A estrada está em más condições de manutenção. Com chuva e cheia de buracos, demorei um bom tempo para fazer os 50 km. Lá chegando encontrei o Bode do Asfalto Mucio Torres e fomos almoçar. Depois ainda visitamos um Irmão e nos despedimos.

   

Sem sombra de duvidas vc já virou personagem nas páginas da historia da maçonaria, em especial da maçonaria paranaense, onde vc através de suas viagens a este imenso Brasil, levou o espírito de irmandade e fraternidade que existe entre todos os Ir.: deste nosso abençoado País  .
Parabéns meu caríssimo Ir.:, que o G.:A.:D.:U.: te abençoe e ilumine seus passos para que vc continue assim unindo cada vez mais ir.: através deste carisma que lhe foi concebido como uma virtude sem igual.
T.:F.:A.:
Ir.: Piske.

Seguindo para Monte Mor, peguei a Rodovia Dom Pedro, depois a Anhanguera e cheguei na cidade do amigo, e Bode do Asfalto, Zanettão. A noite ele veio me buscar para jantar e chegaram juntos os Irmãos Túlio da Warrior de Campinas e Antonio Pernambucano, que é do Maranhão e eu havia encontrado em São Luis-MA no dia 07.01.11. A conversa rolou solta até altas horas.

           

04.02 - Amanheceu chovendo muito e eu aproveitei para colocar a leitura de e-mails mais ou menos em dia. Na hora do almoço o Zanettão veio me buscar para almoçar e depois fomos até sua casa onde encontramos a cunhada Rosemeire. Descobri mais algumas qualidades artísticas do Zanettão como fazer capacetes exclusivos.

   

Segui o caminho para Santo André passando pelo Rodoanel, Rodovia Anchieta e chegando por São Bernardo do Campo. Fiz 160 km mas desviei do maior movimento.

 

Na entrada da cidade estava a minha espera o Bode do Asfalto Vagner Coelho, da Corretora Scaramel Seguros que assegura minha Harley Davidson. Falei que ele tem sorte pois não tivemos nenhum problema em toda a viagem que precisasse de sua interferência. hehehe, que bom. Depois de passar um tempo na Corretora fomos para sua casa, onde me hospedei, e já tinha um super lanche preparado pela cunhada Didi. Conhecemos o casal em 09/2006 quando Curitiba e São Paulo marcaram um passeio para a Caverna do Diabo ( Eldorado-SP ). Vide 2 fotos daquele encontro.

     

A noite tinha encontro marcado com a Facção ABC no Barracão Wash Motors. A galera compareceu, acompanhada das esposas, numa brilhante confraternização. Estiveram presentes integrantes de outros Moto Clubes também. O proprietário, Luiz, disse que estarão fazendo uma viagem para Morretes-PR dia 20.02. Espero encontrá-los.        

                 

E assim voltamos para a casa do Vagner/Didi para descansar para amanhã ir até Campinas encontrar outros amigos motociclistas. Chegamos aos 14.000 km nesta viagem, com a graça de Deus que nos acompanha em todos os momentos.

Maçaneiro, meu irmão.

Foi gratificante viajar ao seu lado, ainda que distante.

Obrigado pela oportunidade que proporcionou a todos

os irmãos de conhecer um pouco mais dos nossos  rincões

e poder constatar a hospitalidade e fraternidade que nos

unem.

Folgo em sabê-lo bem, em casa, de volta ao conchego da

família.

Fraternal abraço

Alves

Santo André, Campinas, São Paulo, Sorocaba, Itapetininga, Capão Bonito, Apiaí e Curitiba!

05.02 - Meus 3 últimos dias de viagem. Sabe que chega a dar uma leve tristeza? Pois é, bom sinal não? Prova que esses 97 dias desde que saí de Curitiba em 03.11.2010 (82 de viagem) foram muito, muito bons.

Também, olha as mordomias: Hospedado na casa de Irmãos com cama gostosa, chuveiro delicioso, café da manhã maravilhoso . . . . quem quer voltar para casa onde a geladeira tá vazia? hehehehe. Irmão Vagner, valeu a estadia.

 

Seguimos para o primeiro ponto de encontro, em São Caetano, onde outros Bodes do Asfalto, inclusive meu grande amigo Romanich, estavam aguardando para irmos para Campinas. Passeamos pelas avenidas, marginais e parques da cidade de São Paulo com trânsito livre e . . . .sem chuva. Ainda bem rs.

         

Paramos para tirar fotos no Parque Ibirapuera e seguimos com o bonde.

                

Chegamos no segundo ponto de encontro onde haviam mais Bodes do Asfalto nos esperando, entre os quais, Karosso e M&M da Baixada Santista que subiram para o encontro. Seguimos para Campinas e não é que o povo aqui corre pra caramba? rs. Chegamos na cidade, sob um sol que castigava cada vez que parávamos num semáforo, que não são sincronizados. Penamos bastante.

             

Assim chegamos na Loja Warrior de nosso Irmão Tulio que esteve conosco em Monte Mor na noite de quinta-feira. Ali encontramos muitos motociclistas e mais Bodes do Asfalto. O pão com linguiça e o espetinho 0800 agradou muita gente. hehehe. Muita conversa sobre moto, muito bate papo sobre passeios e muitas histórias de viagens são o ingrediente dos sábados nesse ponto de encontro. 

                               

Depois de muita confraternização, já pelo meio da tarde, retornamos para São Paulo onde eu tinha um encontro marcado com os colegas do ROTA X Moto Clube.  Lá conheci o Dalney e esposa, Nelson Carlos, Flávio Francisco e Vagner Junio, esposa e o filhão.

         

06.02 -  O Dalney voltou de Jundiaí para me acompanhar até Sorocaba. Passeamos pelo centro de São Paulo, inclusive pela Avenida Paulista, com a maior tranquilidade. Claro que era domingo de manhã. hehehe.

             

Seguimos para Sorocaba passando por grandes avenidas, inclusive as famosas marginais e viadutos.

       

Meu Querido Ir.'. Maçaneiro,

O mais importante da Partida é a Chegada....

Principalmente quando se traz na bagagem,

mais idade, mais sabedoria, mais conhecimento e tantas belezas raríssimas que por certo teve a oportunidades de conhecer, inclusive muitos amigos.

Mas nada se compara a  saudades das pessoas que se ama e que aqui ficaram

te esperando.

Por isso e certamente o mais belo de todos os encontros, que você teve, nestes oitenta e poucos dias de viagem, seja esse o da chegada.

Que a sua felicidades dure para sempre.

TFA

Antonio Albanez

Na entrada da cidade já encontramos os Bodes do Asfalto Munhoz / Ana Paola e Gustavo Monteiro. Logo em seguida chegou o Alex Lava do ROTA X que conheci em Pelotas-RS durante a minha viagem para o sul do Brasil   http://www.luizmacaneiro.com.br/10.12.08.htm .

     

Me levaram para almoçar num Restaurante especial em Sorocaba. Em seguida fomos até a casa do Munhoz / Ana Paola onde encontrei uma bela coleção de "Santo Antonio" que a cunhada cuida com muito carinho.

       

E não é que eles resolveram me acompanhar até Itapetininga ( 70 km ) Que bom ter companhia na viagem novamente. Belas paisagens e um calor de derreter.

           

Já fomos recebidos pelo Bode do Asfalto Roberto Amaral com refrigerante geladinho.  Ligamos para o Bode Josmar de Tatuí ( 40 km ) e ele e o filhão vieram ao nosso encontro para aquele bate papo agradável.

       

Tinha que continuar meu caminho por mais uns quilômetros ( 60 km )  até  Capão Bonito onde será minha ultima noite antes de chegar em Curitiba. Assim cheguei direto na casa do Bode do Asfalto Bertoni que estava reunido com Irmãos Bodes do Asfalto.  Filamos mais uma janta e, como fomos convidados, alí nos hospedamos. Fiquei sabendo que fui o primeiro hóspede na casa nova do Irmão Bertoni / Maria Ines que inauguraram este ano. Que beleza.

   

07.02 - Café da manhã e fotos de despedida para seguir viagem.

     

Meu destino hoje é uma rodovia apelidada de "Rastro da Serpente" num projeto idealizado pelo amigo Chico do PHD - Proprietários de Harley Davidson  www.phd-br.com.br .

   

Cheguei em Apiaí com muita tranquilidade, pilotando com segurança neste ultimo dia, dos 82 que estou na estrada. Os Bodes do Asfalto Aparício, Hamilton, Sérgio Mariano e Eráclito já estavam me aguardando no local marcado, a praça onde está o marco do "Rastro da Serpente" do PHD. Alí é condição tirar uma foto embaixo da placa, com a moto, para receber o certificado, adesivo e Patch por ter concluído, com coragem, o trajeto cheio de curvas.

       

E não é que fui convidado para almoçar na casa do Irmão Aparício e cunhada Kathe. No meio da conversa fico sabendo que ela é sobrinha/neta do meu grande amigo Kit Abdala de Francisco Beltrão. Ligamos para ele e batemos um papo sobre a coincidência.

       

Mais uns que não me deixaram continuar sózinho a viagem. Aparício/Kathe e Hamilton já se aprontaram e lá fomos nós em direção a Ribeira-SP e Adrianópolis-PR. Paisagens lindas e . . .curvas, curvas e mais curvas. Me disseram que tem 2 retas de 300 metros e o resto só curva. Eu nem consegui perceber de tanto que estava cuidando de pilotar com segurança. rs

           

Chegamos no rio que divide SP do PR e depois fomos tomar mais refrigerante de onde nos despedimos e eles voltaram para Apiaí.

       

Nobre Mano Maçaneiro, não sei qual era teu objetivo inicial , quando iniciou estas viagens. Talvez conhecer o Grande Brasil. Conhecer IIr.’. de todos os cantos. Mas acho que você nunca poderia imaginar a Felicidade, e a Fraternidade que levaria a todos por onde passou. Uniu o objetivo Maçônico, o objetivo motociclístico e o objetivo da vida: Viver. Parabéns Mano Andarilho da Paz. Bem vindo de volta para casa. Agora somos nós que estamos com saudades de você.

Abraços Fraternos

Ir.'. Talal Zaki

Vistas bonitas, paredões de pedra imensos.

   

Neblina, chuva e frio. Acho que estou perto de Curitiba.  hehehehe

   

E cheguei no lugar marcado com os Irmãos, Amigos e Familiares. Muita emoção nesta hora.

 

Beijos, Abraços e mais abraços. Todos querendo saber mais sobre a viagem. E eu feliz, contente, satisfeito e agradecido pelo carinho, pelo apoio e torcida de todos para que a viagem fosse tranquila, como foi. Acredito que levei o nome de Curitiba, com muita honra, para os quatro cantos do Brasil, no meio motociclístico.

                   

Em seguida nos deliciamos com um jantar na churrascaria e a conversa continuava. Me perguntavam se eu estava cansado. Pois não. Não estava cansado não. Parece que me acostumei com o desafio diário.

           

MEU AMIGO E GRANDE IRMÃO.

          "A LIBERDADE É COMO O VENTO. NÃO SE VÊ, MAS SE PODE SENTIR."         

          DURANTE A TUA GRANDE AVENTURA DE PERCORRER O BRASIL DE NORTE A SUL (O PERCURSO ANTERIOR E O QUE RECENTEMENTE FOI FINDADO), LIVRE E AO VENTO COMO PROCLAMAM OS MOTOCICLISTAS, NÃO MANIFESTEI MENSAGEM EXPRESSA. MAS PODE CRER QUE ACOMPANHEI O AMIGO E GRANDE IRMÃO COTIDIANAMENTE COM A CONTEMPLAÇÃO DAS

MARAVILHAS RELATADAS, COM O PENSAMENTO DESEJANDO TUDO DE BOM E,  PRINCIPALMENTE, SUPLICANDO EM PRECES AO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, A PROTEÇÃO, PARA QUE INTERCEDESSE ININTERRUPTAMENTE JUNTO A VOCÊ E QUE LHE PROPORCIONASSE TODA A SATISFAÇÃO QUE FOI ALMEJADA DURANTE LONGOS ANOS DE TRABALHO CONSTANTE, PARA TAL OCASIÃO.

           AGRADEÇO IMENSAMENTE TER CONSTADO DO GRUPO DE PESSOAS QUE VOCÊ PRIVILEGIOU COM OS RELATÓRIOS ILUSTRADOS DIARIAMENTE.

           ESPERO CONTINUAR CONTANDO COM A DEFERÊNCIA QUE O AMIGO E GRANDE IRMÃO ME TEM  DISPENSADO.

CORDIAL E TRÍPLICE ABRAÇO.

ATENCIOSAMENTE.

GEDIÃO TULIO. 

 

OBRIGADO!

À todos que me receberam ao longo de todos esses dias de viagem. Aos que me acompanharam por estes relatos enviados. Aos que torceram para que tudo desse certo, como deu. Aos que me esperaram de volta em minha cidade . . .

Que DEUS lhes abençoe, lhes proteja e guarde.

Muito, muito obrigado à todos!

FUI MUITO FELIZ!

A viagem teve o seu fim mas as lembranças que levo em meus pensamentos e no meu coração, nunca mais terão fim.

Acredite, não há o que apague esses momentos e essa extraordinária experiência vivida!