VIAGEM  DE  APOSENTADO

Não sei ao certo quanto tempo, quantos lugares, quantas pessoas vou conhecer, nem quando volto. Mas vou realizar um sonho, um desejo digno (acredito) de registro.

Assim, passo a relatar/registrar aqui, todos estes momentos que viverei em companhia de parentes, amigos e irmãos. À DEUS meu agradecimento, antecipado, por me dar as condições necessárias para realizar esta viagem e por ter tantos amigos que me acolherão nesta longa jornada.

10.12.2008 = Carreguei as coisas na moto mas quase não coube tudo, apesar do novo alforje traseiro que comprei. Saí de Curitiba as 12:30 h, me despedi da Amira, agradecendo a sua compreensão pela minha ausência por algum tempo para realizar este sonho.

Velocímetro da moto marcando: 10.632 km.

         

Passei na Caixa do Novo Mundo para dar um abraço no Sérgio da Loja Renascer e do ROTA X.  Passei, na saída de Curitiba, para dar um abraço em meu primo Célio Maçaneiro de quem ganhei umas canetas da Transportadora Maçaneiro e fez questão de me emprestar o TIM WEB que não estava usando. Assim poderei testar a sua utilidade (aliás, já estou conectado com ele) para depois decidir se assino este serviço.

Ao chegar na Fazenda Rio Grande fui muito bem recebido pelo Bode André Luiz e cunhada Michela. Era para ficar uns 15 minutos e acabei ficando 2 horas já que me foi oferecido almoço no Restaurante deles rs. Delicioso o almoço e o papo que levamos sobre a vida, a aposentadoria e as motos.

   

No caminho parei para passar a primeira chuva mas na segunda não escapei. Lavou a alma. Aquela sensação única de "liberdade" invadiu-me de forma a agradecer à DEUS por estar realizando esta viagem. Cheguei em Rio Negro e fui recebido pelo Ir.´. Mario Blumenthal-Oficial de Justiça, que me levou até o Bode Mário Enning que tem uma Central de Luto. A conversa foi, como não podia deixar de ser, sobre motos, passeios e encontros. Depois passei na Caixa para visitar meu amigo e integrante do ROTA X, Aliomar Grein com quem conversamos um pouco sobre Caixa Econômica (não posso perder o contato né??? rs)

     

Fui para Mafra-SC e achei o Bode Marco Krambeck (piazão) que me apresentou a sua noiva que faz Medicina na PUC mesmo bloco que a minha filha Patrícia faz Farmácia. Ele tem uma Relojoaria. Depois fui até a Yamaha conhecer o Ir.´. Nico que ainda não é Bode do Asfalto mas ficou bem interessado.

 

Fui até a Clínica Odontológica e quando o Bode Ricardo Susin viu o símbolo dos Bodes do Asfalto em minha camiseta já abriu um sorriso e veio em minha direção, mesmo sem eu ter me anunciado.

 

Aí fui procurar a farmácia do Bode André Gustavo. Passei por ela, sem perceber e perguntei mais adiante, tendo que retornar. Ao encontrá-lo ele disse que viu eu passar e teve vontade de gritar para eu passar pois viu a bandeira dos Bodes na moto. Ele fechou a farmácia e fomos para o Armazém, um barzinho que fica na frente da farmácia. Conversamos muito sobre Maçonaria. Ele tem apenas 24 anos e foi iniciado com 22. Depois chegou o Lopes que é De Molay e trabalha na farmácia também. Mais tarde chegou o Rivanil Junior e sua esposa Patrícia.

 

Fui dormir no Hotel Eliana (Aliomar, sei que você me convidou para dormir na sua casa mas . . . . nessa hora da noite me senti constrangido em aparecer lá).

   

Acordei com chuva e resolvi que iria mesmo assim, mas, como a distância até Itaiópolis era pequena, esperei até as 11:30 h para ir. Eis que a chuva parou completamente e lá me fui. Cheguei em Itaiópolis e fui recebido na casa do Bode Douglas Vidal e sua esposa Deborah (os dois são médicos) a filha Caroline, filhinho Leonardo e sobrinha Eloiza. Almocei com a família que estava se preparando para ir para Curitiba na parte da tarde.

   

Rumei para Canoinhas. Como uma moto fascina as pessoas, não só as crianças mas também os adultos. No caminho percebi um carro em velocidade bem superior a minha vindo atrás de mim. Eis que ele reduz a velocidade e fica me seguindo até encontrar uma grande reta. Emparelhou comigo e começou a tirar foto com seu celular. Depois deu uma buzinada e seguiu viagem. Cheguei em Canoinhas e liguei para o Bode Aristeu Munhoz. Me disse como chegar em sua Estofaria e em minutos lá estava eu batendo um papo legal com ele que ligou para o Jacson Padilha, do BrazilRiders que contou várias histórias de encontros e passeios de longas distâncias. Mandou transmitir um grande abraço ao BigZan (BR) de União da Vitória. Insistiram pra que eu ficasse para uma festa à noite que eles iam chamar outros motociclistas mas . . . .desse jeito não chegarei ao meu destino. . .rs .  .hehehe.

 

Peguei a estrada para Irineópolis onde moram minha tia e primas. Ao chegar lá, descobri que minha tia estava viajando e a previsão de dormir lá foi por água abaixo. rs. Mas cheguei na casa da prima Ana para tomar um café com bolachas que estavam sendo feitas para o Natal.

Continuei o caminho para União da Vitória. Começou a chover e eu resolvi me esconder num ponto de ônibus na beira da rodovia.  Fui colocar a moto de ré dentro do ponto de ônibus e esqueci que a antena que coloquei para ter as 3 bandeiras (Brasil, Rota X e Bodes do Asfalto) era alta e não entraria. Conseqüência .. entortou e quase quebrou. Me doeu pois levei dias para achar quem me colocasse essa antena.

Antes de chegar em Porto União, encontrei uma oficina mecânica industrial que tinha até trator dentro mas que fazia soldas. Lá fui eu com a HD para dentro da oficina. Só por sacanagem vou mandar a foto pra rede. rs

   

Hoje é aniversário de 19 anos da filhona Patrícia. Liguei para ela, está em Paranaguá se preparando para receber as amigas para uma rodada de pizza. É uma gata muito linda. Beijos pra você querida.

Cheguei e fui recebido pelo Bode Edson Igor que é Corretor de Seguros. Fomos numa lanchonete e em seguida chegou o Ir.´. César Nadolny, da Loja Renascer, e a cunhada. Eles insistiram tanto para que eu fosse numa festa de despedida do Prefeito Hussein, que eu já conhecia dos patrocínios que fiz para a cidade. E lá fui eu numa churrascada no CTG, para mais de 300 pessoas. A costela estava ótima. A conversa com os colegas da Caixa presentes, também. Tirei foto ao lado do Patrão do CTG.

             

Fui para o Hotel10 dormir. Levantei, tomei o café da manhã e rumei para o centro de União da Vitória, na Panificadora do BR BIGZAN para transmitir o abraço do Jacson de Canoinhas. Lá encontrei os Bodes Edson, Roberto e outro irmão da Prefeitura que eu havia conversado no CTG na noite anterior.

Antes de viajar passei na Caixa para dar um abraço no amigo do ROTA X, Sanson. Na saída umas fotos da "Ponte dos Arcos" sobre o Rio Iguaçu. Em seguida rumei para Palmas, entrando no Paraná novamente.

     

Passei pela Usina Aeólica com muitos cata-ventos. O vento era muito forte e frio. A moto balançava para um lado e para o outro. Quando ficava atrás de um caminhão ou cruzava por um, causava certa instabilidade. Parei na "Casa do Turista" para fazer um lanche. Alguém dos Bodes do Asfalto já havia chegado antes e colado um adesivo. Mas eu coloquei um do ROTA X. RS.

     

Entrei na cidade de Palmas e fui na Caixa visitar o colega ROTA X Claudecir Gallo (esqueci de tirar foto rs). Lá também estava o amigo Vlademir da SR Oeste do Paraná. Segui para Abelardo Luz, entrando em Santa Catarina novamente, à procura do Bode Mário Elói que eu estava ligando desde cedo mas não atendia. Acabei parando numa Locadora de Vídeo e descobri que o dono era um irmão também. Não achei o Mário. Na saída da cidade resolvi visitar as cachoeiras de Abelardo Luz. Só não me dei conta de que não poderia descer o morro, de estrada com pedras soltas, com a HD. Aí não teve mais jeito. Desci derrapando. O lugar e as quedas são muito bonitos. Interessante passar um final de semana no Hotel ou nas Cabanas em volta das quedas. Na subida a coisa ficou mais difícil. Cada pedra redonda e solta jogava a moto para um lado e para o outro. Meus braços doeram até o dia seguinte.

     

Cheguei em Pato Branco, já no Paraná, e fui recebido pelo Bode Gilberto Gallina na empresa de onde se tem uma bela vista panorâmica da cidade. Fui visitar o meu amigo, e ex-cunhado Hilário mas não o encontrei, só o Gil, meu sobrinho. À noite fui na Sessão da Loja Normando Jusi do GOP. Entre 1989 e 1993 visitei a Loja algumas vezes. Após a Sessão fomos para um Restaurante confraternizar.

     

Até aqui as estradas estão relativamente boas, permitindo desenvolver uma velocidade constante e ainda apreciar a natureza em volta. Passei por lugares lindos, conheci novas pessoas, famílias, cidades e revi alguns amigos. É indescritível a experiência vivida em "apenas" três dias. Interagi, em 24 horas com pessoas e cidades de 2 estados (PR e SC) com naturalidade, falando com as pessoas como se as conhecesse a muito tempo. Foi, é muito gratificante a forma com que estou sendo recebido por todos.

Veja o mapa dos 620 Km percorridos até aqui.  C L I Q U E    A Q U I

OU na imagem.

 

Estou com saudades da minha netinha Laura e da minha filha Leilane, que está grávida novamente. Estou com saudade de você, querida Amira. Quando falo que você me liberou "só 2 meses" para viajar, todos te elogiam . . . .hehehe. Beijos para vocês.

Obrigado à todos que me receberam nestes 3 primeiros dias de minha viagem.

Obrigado G.´.A.´.D.´.U.´.!

 

4º dia: Continuação da viagem maravilhosa.

13.12.08 = Levantei e fui até São Lourenço do Oeste visitar o Bode Norival Cenci e a esposa Solange. O filhão (esqueci o nome, desculpe) já tem uma Virago reservada para ele quando completar a idade. Que beleza não?

 

Cheguei em Francisco Beltrão e já me encontrei com o meu amigo Iandu, em seguida chegou o Beal do Rota X, depois veio o Irmão Vicente do Cartório Distribuidor, dali a pouco o Irmão Arcelino e Cunhada Onete, depois passaram mais alguns Irmãos e colegas da Caixa, todos estranhando minha indumentária de motociclista. Isto porque, no tempo que eu era Gerente da Caixa em Francisco Beltrão era muito "mauricinho", vivia com roupa formal.

       

Fomos almoçar na churrascaria Pampeana (muito boa) e continuamos a conversa já iniciada na Boca Maldita de Francisco Beltrão.

 

Saindo dalí fui até a casa do Beal que os filhos dele queriam ver a moto. Como cresceram os filhos dos outros. . . .rs Em seguida fui visitar o Maninho (que não me reconheceu) e a cunhada Magda.

 

Depois passei na casa do Iandu onde encontrei a filha Melissa e a esposa Neiva com quem trabalhei na Caixa durante 4 anos. Ela também não acredita que aquele "executivo" tenha virado um motociclista "metaleiro". E o Iandu querendo saber como fazemos para tomar banho e lavar a roupa. Iandu . . . você já viu algum motociclista tomar banho? Pra que? hehehehe.

 

Antes de sair de Francisco Beltrão passei no Haras do Kit Abdalla para uma agradável conversa. Tive o prazer de ser um dos padrinhos de seu casamento anterior. Seu nome confunde-se com o de Francisco Beltrão, sendo referência para muitos. Espelho-me nele ao ouvir suas histórias de andanças pelo mundo. Recentemente foi entrevistado pelo Jô Soares em seu programa. Veja a entrevista A Q U I . Ganhei o seu livro "UM MÉDICO PELO MUNDO" autografado. Show!

   

Próximo destino, Dionízio Cerqueira para me encontrar com o Bode Jailson. Ao chegar lá descubro que ele está em São Miguel do Oeste. Tomo um sorvete e rumo para lá pois fui convidado para um Jantar de Encerramento do Ano das 3 Lojas daquela cidade. Cheguei quase 20:00 h, direto num hotel para tomar banho, trocar de roupa e ir no Jantar. Havia mais de 100 irmãos, cunhadas, sobrinho(a)s e os De Molay e as Bethéis. Conversei com muitos deles trocando "figurinhas" sobre motociclismo e sobre Maçonaria.

     

Acordei no domingo e resolvi atualizar as informações sobre a viagem em meu site pensando em sair antes do meio dia para a próxima cidade. Só que a chuva apareceu forte, protelando a continuidade da viagem. Assim, passei o dia lendo e-mails, fazendo o site, dormindo . . .Depois dei uma volta no centro da cidade e tirei umas fotos da ornamentação de Natal.

           

No final da tarde liguei para o Filippi que veio me buscar no hotel e fomos para a casa dele tomar chimarrão e bater um papo sobre motos e o XI MOTOCÃO que o Moto Grupo Cães do Asfalto vão realizar em março/09. Ele e a esposa cuidam de 6 cachorros. hehehe. Depois fomos até a Sede do Cães do Asfalto onde encontramos o Molin que abriu a Sede para mostrar as belas instalações que permitem o uso por até 6 pessoas. Coisa fina, melhor que o hotel no qual estou hospedado. Se eu soubesse . . . rs.

   

Levantei e saí em direção à Modelo onde pretendia visitar a cidade e conhecer o Bode Julio Rüdiger. Ao chegar na cidade, muito bonitinha e toda ornamentada para o Natal, liguei e descobri que ele estava em Pinhalzinho, uma cidade 20 Km dali. Rumei pra lá pois ele pretendia ir de moto para Curitiba na hora do almoço. Cheguei lá e já o encontrei na entrada da cidade, me esperando. Levou-me à Rádio Centro Oeste onde conheci o Bode Ernani Horvath que acabou me colocando no ar, ao vivo, para falar da aventura que estava vivendo. Foi muito bom. Terminamos a entrevista e já tocou o telefone dele. Era uma jornalista que queria fazer uma matéria comigo e tirar umas fotos. Caramba . . . .quase transferi o título de eleitor para Pinhalzinho de tão popular que tava ficando. Fui almoçar com o Bode Luiz Basso que me levou para mostrar sua casa, moto e coleção de relógios.

     

Como estava muito quente, tirei a jaqueta e fui para Quilombo para conhecer a cidade e a BrazilRiders Graciela Ludwig - Alemoa. Contudo, tentei achar um telefone dela com o Biazus e o Bianchi mas não consegui. Tentei a lista telefônica e também não. Perguntei para um motociclista de Quilombo que estava na lanchonete do trevo e ele também não conseguia. Então, rumei para Xaxim onde encontrei o BR Rato-Luiz Tonini. Conversamos bastante e experimentei "alcachofra" em conserva como sendo muito boa para baixar o colesterol. Será??? rs

 

Saindo dalí me dirigi para Xanxerê e fui conhecer mais uma cidade catarinense bem ornamentada e florida. Lá visitei o BrazilRiders Juarez Nicolau do Supermercado Badotti. Muito gentil, convidou a todos os motociclistas amigos que passarem por Xanxerê para que o visitem. Eu garanto que a recepção é 10.

       

Hora de retornar alguns quilômetros até Chapecó onde já estava me esperando o Bode Sérgio Wallner que, sendo Coronel da PM de SC já me levou para o Hotel de Trânsito. Saimos para ver o Bode Torrescasana que estava num jantar de final de ano da Loja dele. Ao chegarmos lá vários irmãos vieram nos cumprimentar. Depois fomos jantar num Restaurante/Churrascaria/Pizzaria e mais não sei o que, tudo junto. Comi mais, muito mais do que devia.  rs O mano Sérgio é cheio de atividades e ainda é daqueles que faz longas caminhadas . . .

     

E assim termina o meu 6º dia de viagem, com 1.100 km rodados.

Novamente agradeço a todas as pessoas com quem cruzei nesses últimos 3 dias.

Veja aqui o trajeto destes 3 últimos dias: A Q U I

ou

 

 

Em cada novo dia, em cada nova estrada, nas plantações, nos animais à beira do caminho, no anoitecer . . .a cada momento percebo a presença de Deus, seu poder e sua importância em nossas vidas.

Quantos pensamentos percorrem a mente enquanto se pilota pelas estradas com ou sem rumo.

                                 

16.12.08 = Chapecó - SC = Fomos tomar o Café da Manhã no Posto do Irmão . . . .

 

Em seguida fui na Caixa para visitar o Lauro que tem a mesma função de Consultor de Marketing que eu tinha em Curitiba-PR. Ao chegar na Caixa os colegas estavam saindo, todos uniformizados, para tirar uma fotografia na frente da Agência. Pra não perder o costume, tirei algumas fotos para eles.

 

Saí de Chapecó-SC em direção à Palmitos-SC, passando pelo Rio Chapecó e por São Carlos-SC.

     

Encontrei um Paulinho (Venda de Automóveis) em Palmitos-SC que não era o do BrazilRiders mas localizou o que eu estava procurando. Batemos um bom papo e continuei meu caminho indo parar em Cunha Porã-SC.

 

Lá, perguntando, encontrei o Lara. Deixei minha moto na garagem da casa dele e fomos de carro até uma chácara que ele tem à beira da Rodovia São Miguel do Oeste-SC  X  Chapecó-SC. É simplesmente fantástico o "Recanto do Motociclista". Tem até um apartamento à disposição dos amigos motociclistas, além de churrasqueira, ferramentas etc. Ele também tem uma infinidade de coisas antigas, bem conservadas, que são da época de nossa infância/juventude. Vale a pena conferir.

           

Ao voltar para Cunha Porã-SC conheci o Fritz que fez algumas grandes viagens de moto e tem centenas (ou milhares) de fotos fantásticas para se apreciar.

 

Com ameaça de chuva me dirigi à Caibi-SC, na divisa de SC com o RS. Ao chegar na Relojoaria Valduga, o Bode Valdugão teve um susto. Ele tinha acabado de ler meu relato dos 3 primeiros dias de viagem e eu apareço na frente dele. Coisas do além . . . . .rs. Obrigado pelo presente, meu Irmão. Assim que um gaúcho me convidar para comer uma costela vou inaugurar . . . .rs. Conheci o Irmão Gilson Guerini da Polícia Militar de SC.

 

Ao cruzar o Rio Uruguai armou-se um temporal e eu, que não tinha pressa, me protegi numa borracharia à beira da estrada.

         

O borracheiro perguntou se eu ia para Iraí-RS e eu disse que não. Pois o cara insistiu tanto que eu entrei na cidade para conferir o que ele havia dito. É uma cidade muito antiga, tem vários hotéis da época de Getúlio Vargas que, segundo consta, frequentava com certa assiduidade. Possui um balneário com águas mineral, termal, alcalina, bicarbonatada e clorosulfatada. Bonito né? Tinha umas 30 mulheres fazendo hidroginástica na piscina. Tem 3 andares de banheiros com banheira para tratamentos diversos.

               

A chuva parou e eu me dirigi à Frederico Westphalen-RS onde encontrei o Mandrack-Márcio Rogério da Silva do BrazilRiders. Tentei falar com o Rafa-Rafael Maciel Vaz mas parece que ele não estava bem em função de um acidente de moto.

 

Como ainda era cedo, fui até Palmeira das Missões-RS. No caminho tentei escapar de uma tempestade de chuva e vento mas não consegui. A moto balançava para todos os lados (mesmo com os 120 kg sobre ela . . .com a bagagem, é claro rs). Deu medo. Me molhei todo na tentativa de escapar.

 

Acordei meio tarde, sol alto, dia lindo e fui visitar a sobrinha da Ju, esposa do Gaúcho (Gentil) de Curitiba que me achou por telefone.

   

Depois fui para Sarandi-RS visitar o Rota X Sérgio Uczay. Ele também está se planejando para quando aposentar curtir um pouco mais a motocicleta.

 

Parei para tirar uma foto do Centro Comunitário SCHMITT já que minha mãe tem este sobrenome.

     

No caminho encontrei um Hotel com o mesmo nome da Loja Renascer da qual sou o Presidente em Curitiba. Conversei com a proprietária e deixei um cartão de nossa Loja. Brinquei, por e-mail, com nosso Tesoureiro, irmão Rondon, que não sabia que ele tinha feito este investimento aqui no Rio Grande do Sul. rs

     

Retornei por Palmeira das Missões-RS para ir até Três de Maio-RS encontrar o Flávio Fleck do Rota X, trabalhando na Caixa. Ao descer da moto percebi que havia quebrado e perdido a vareta das bandeirinhas. Era tão bonitinha, um charme as bandeiras do Brasil, do Rota X e do Bodes do Asfalto. Sniff, sniff.

 

Em seguida fui até Horizontina-RS para encontrar mais um Rota X e Bode Fernando Rigoti. Ao chegar na Caixa encontrei-o festejando o seu aniversário e de mais uma colega. Gente fina esse Rigoti. Tem dois irmãos morando em Curitiba, espero que vá me visitar. Tem muita gente fazendo caminhadas ao lado da rodovia, próximo às cidades.

   

Saindo dali o próximo destino foi Santa Rosa-RS para mais um Rota X (hoje foi o dia do ROTA X hehehe). Desta vez o colega Paulo Cesar Pereira veio em meu encontro num posto de gasolina para conversarmos sobre motociclismo e o Rota X.

 

Dentro da programação, me dirigi para Santo Angelo-RS, mais uns 70 km, onde cheguei as 20:00 h. Os hotéis estavam quase todos lotados em função da inauguração de um grande supermercado amanhã. Saí à noite até o centro para comer pizza num rodízio (tinha pizza doce, é claro rs). Amanhã vou trocar o óleo da HD, ela merece. Está me levando são e salvo por todos estes lugares lindos do sul do Brasil.

Levantei meio atrasado, comprei o óleo na loja indicada e na hora chegou o Faustino, proprietário de uma Harley que me levou na oficina que ele trocava o óleo. Lá colocamos outra haste para as minhas bandeirinhas mas não conseguimos fixá-las.

Saí de Santo Angelo-RS ao meio dia e rumei para Panambi-RS. Ao chegar na cidade um rapaz emparelhou a moto comigo e perguntou se eu estava procurando o Rafael, estranhei mas confirmei. Eis que era o primo dele que estava ao lado dele quando eu telefonei dizendo que ia passar por ali. Encontrei o Bode Rafael (outro garotão) e ao dizer que ia para Cruz Alta -RS ele pegou os apetrechos, ligou para a esposa e avisou que ia me acompanhar até lá. Show de bola. Foi muito legal. Chegamos em Cruz Alta-RS e fomos direto para o escritório do Bode Prevedello.

 

Dali fomos todos para a Caixa encontrar os Rota X Vanderlei e João Ricardo. 

 

Tava na hora de pegar a estrada novamente. Então, liguei para o Bode Neto em Santa Maria-RS avisando que estava indo. Ele disse que ia me esperar na Polícia Rodoviária Federal na entrada da cidade. Dito e feito. Lá estavam os Bodes Neto, João Pedro, Luiz Humberto, Salvador Penteado, Lucas, Cesar e Artigas.

       

Fomos até a casa do Neto onde nos hospedamos. Saímos à noite para um restaurante onde havia rodízio de massas e carnes (mais fotos comendo . . .rs). Batemos um bom papo.

   

E assim, terminou meu 9º dia de viagem, com 2.030 km percorridos entre o PR, SC e RS, até agora.

"Só um motociclista sabe o que sente um cachorro quando coloca a cabeça para fora do carro". hehehe.

Veja o mapa destes 3 dias     A Q U I 

Ou este:

   

 

A cada dia uma nova expectativa. Para onde vou? Como serão as estradas? Como será a próxima cidade? Com quem vou me encontrar? Como serei recebido? Mas todas essas perguntas são respondidas, positivamente, todos os dias.

Assim deveria ser minha/nossa vida. Uma grande expectativa todos os dias. E todos os dias encarar o novo desafio com fé, otimismo e confiança. Tudo ficaria mais fácil.

Manhã do dia 19.12.08, estou em Santa Maria-RS, hospedado na casa do Bode, Amigo, Irmão Neto. Fomos conhecer vários pontos turísticos e o centro da cidade de Santa Maria-RS (Universidade, Estação Ferroviária, Lojas Maçônicas, Estrada do Perau Velho etc). 

                

Visitamos a Vinícola "Velho Amâncio" do Irmão Fogaça, gente boa. 

         

Depois fomos visitar o Bode Sendtko (Coord. dos Bodes no Rio Grande do Sul) na Brigada Militar onde ele é Major e também conheci o Bode Andrade.

  

Saímos dali e fomos almoçar, momento em que esteve conosco o Rota X Sérgio Fernandes, esposa e filha. O Bode Sendko e Neto também estavam acompanhados das esposas. Após o almoço hora de arrumar as malas, colocar nos alforjes e seguir o caminho. Eis que o Neto e o Sendko me "escoltaram" por muitos e muitos quilômetros. Queriam me acompanhar na viagem . . .mas acho que as esposas não iam liberar para eles voltarem em fevereiro né?

     

No caminho encontramos um carro o qual identificamos como sendo de um irmão de Santiago-RS, para onde eu estava indo. O irmão Bruno, que é policial civil, me acompanhou até lá onde me encontrei com os Bochi Brum (Alfredo e Olívio) além dos Bodes . . .Na hora de seguir viagem os irmãos Bochi pegaram suas motos e também me acompanharam vários quilômetros por lindas paisagens.

     

Cheguei em São Luiz Gonzaga-RS e já encontrei o Rota X Wanderley SÁVIO que havia colocado a moto na frente da casa e estava com a camiseta do ROTA X. A noite saímos para comer uma pizza, ver apresentações musicais na praça da cidade e ele me presenteou com um livro, de sua autoria, devidamente autografado. O livro é básicamente de "tiras" e "estórias" de personagens do interior, da roça.

               

A sensação de pilotar livre, leve e solto por estas campinas do Rio Grande do Sul é incrível. Percebo que todos os motoristas dos carros que passo ou que me encontram sentem vontade de estar no meu lugar. É incrível mas recebo energias positivas dessas pessoas. Assim, constantemente cumprimento, seja com pequenas buzinadas, seja com meneios de cabeça. Sempre que paro em posto de combustível ou lanchonete surgem as perguntas sobre a moto e sobre a viagem. Todos se espantam de que vou ficar 2 meses viajando e que farei mais de 8.000 km sózinho. Sózinho? Claro que não. Com todos esses irmãos motociclistas me recebendo e me acompanhando, além da companhia de Deus, é impossível estar sózinho.

                

Ao chegar em São Borja-RS telefonei para o Bode Paulo Ricardo que veio ao meu encontro trazendo o Bode Neronei para conversarmos e tirarmos algumas fotos.  Eles insistiram para que eu ficasse até a noite que iam organizar um churrasco mas o Natal está chegando e eu prometi estar em Curitiba-PR nessa data.

 

Depois continuei meu caminho até Itaqui-RS onde um Irmão me esperava no trevo da cidade para me levar para almoçar. Isso foi um pedido do Bode Luiz Lauter que não estava na cidade mas foi avisado pelo Paulo Ricardo de São Borja-RS. Ao estacionar a moto na garagem de uma casa descobri que estava acontecendo a festa de final de ano de uma empresa. Lá estavam umas 30 pessoas e eu, sem cerimônias, acabei almoçando com eles. Rumei para Uruguaiana-RS e ao chegar no centro da cidade já encontrei o Bode Luciano (que eu já havia encontrado em Curitiba-PR) e sua filhinha. O sol estava a uns 40 graus, o asfalto mais ainda. Depois de uma boa conversa, sorvete e refrigerante, passei a ponte para a Argentina só para tirar umas fotos do outro lado, em Passos de Los Libres..  

                 

Só no dia de hoje fiz 574 km entre São Luiz Gonzaga-RS e a chegada em Rosário do Sul-RS. Isto fazendo as paradas conforme relato acima. E considerando ainda o fato de que levantei tarde, como sempre, e saí de São Luiz Gonzaga-RS as 09:30 hs, chegando em Rosário do Sul-RS as 20:30 hs.

Veja o mapa  A Q U I

     

Em Pantano Grande-RS encontrei o motociclista Jordanez com sua esposa. Eles são amigos do Bode e BrazilRiders Lazareno (e quem não é? rs).

   

Ao chegar em Porto Alegre-RS estavam me esperando na entrada da cidade o Fernandão e o Jair Lengo (Brasília). Fomos para o Gasômetro tomar umas águas . . . e depois eles me levaram até a frente do apartamento de minha tia Zenaide (bairro Cristal). 

        

 

Lá fiquei colocando a conversa em dia até que chegou meu tio Antonio e esposa Jussara. Comemos uma pizza, melancia e sorvete hehehe. Não é fácil aguentar os papos de Internacional (tio) e Gremio (tia). 

   

Segui o tio até seu apartamento onde fui dormir, depois de muito mais conversa. 

"Ó como é bom e agradável viverem unidos os irmãos . . ." Nunca este salmo foi tão evidente para mim. Estou vivenciando algo muito além de qualquer imagem que se possa fazer de fraternidade, de amizade e companheirismo. Me sinto fazendo uma pós graduação em relacionamento humano.

Assim termina meu 12º dia de viagem, com 3.320 km rodados. Veja o mapa desses 3 dias  A Q U I

Imagem

22.12.2008 = Estou em Porto Alegre-RS = Levantei, peguei os endereços, registrei no GPS e fui para Canoas-RS visitar a minha sobrinha Danielle , casada com o Anderson que joga na Ulbra de Canoas-RS. Ela é filha da minha irmã Marly. Depois de conversar com os dois (esqueci de tirar fotos de novo) fui para São Leopoldo-RS visitar meu tio José Cleto. Almoçamos no Shopping e conversamos muito sobre aposentadoria, já que ele também está aposentado.

 

Retornando de São Leopoldo-RS fui até o centro de Porto Alegre visitar o Fernandão em seu escritório e lá encontrei o Jair Lengo também. Depois fui até a Superintendência da Caixa visitar o ROTA X Sandro, que é o Coord. da Facção Porto Alegre. Ele estava vestido de Papai Noel para entregar presentes em nome da Superintendência Regional. Fomos visitar o Petry, também ROTA X.

       

Saí dali e fui visitar minha tia Zenaide em seu trabalho e depois voltei ao escritório do Fernandão para pegar a moto que tinha deixado em sua garagem. No caminho aproveitei para conhecer alguns lugares do centro de Porto Alegre-RS.

       

Voltei ao apartamento de meu tio Antonio e Jussara. Jantamos e me preparei para levantar as 04:50 hs e pegar carona com o Jair até Curitiba já que ele estava indo para Brasília buscar a filha e a outra moto. 

Saímos de Porto Alegre-RS ainda escuro. A paisagem da rodovia e do amanhecer, apesar de nublado, era muito bonita. Entramos em Florianópolis onde o Jair tem uma filha morando. Os Bodes Wagner e Charles (Coord. e Adjunto de SC) e Márcio (Coord. da Grande Florianópolis) estavam nos esperando e nos levaram para almoçar à beira mar, no Restaurante "Chão Batido". Show de Bola. Feitas as despedidas, reiniciamos nossa viagem até Curitiba-PR onde chegamos as 18:00 hs, após percorrer 775 Km. O Jair continuou seu caminho para Catanduvas-SP onde ia passar o Natal com a outra filha.

           

Foi muito bom reencontrar a Amira ao chegar.  rs

Acordei meio cedo para receber os Bodes Wagner e Márcio (Coord. de SC e da Grande Florianópolis) que vieram buscar a Harley do Wagner. Visitamos a Loja da Harley onde puderam apreciar as mais de 30 HDs da Polícia Militar do Paraná que estão sendo adesivadas para entrega. E eu que esperei 3 meses para conseguir uma HD branca agora me aparecem essas 30 todas branquinhas . . . .rs

       

Depois fomos almoçar no "Badida" pra sofrer um pouquinho e retribuir a desfeita de ontem em Florianópolis . . .rs.

 

Assim, nesse 15º dia, dou uma pausa em minha viagem de moto para curtir o Natal com minha namorada, filhas e neta e o Ano Novo com meus pais, irmãos e sobrinhos em Santa Helena-PR (próximo à Foz do Iguaçu/PR)

24 = Eu e a Amira fomos visitar a Leilane (gravidinha) e a minha netinha Laurinha que fazia quase um mes que não a via. Acho que a minha barriga ainda está maior que a da Leilane que está com 5 meses de gravidez. rs.

       

Fui no Jantar de Natal da família da Amira, na casa do irmão dela = Amer (que não gosta de sair em foto rs), na Fazenda Rio Grande. Até o Papai Noel apareceu por lá.

                   

25 = Passei o dia de Natal colocando minhas coisas em dia, já que estive ausente desde o dia 10.12.        

26 = Peguei a Leilane e a Laurinha para passear. Fomos na Caixa (SR Leste) e o pessoal queria saber como eu estava me sentindo como aposentado (imaginem minha resposta . . .rs). Depois fomos almoçar.

   

28 = Fomos (Eu e a Amira) na Fazenda Rio Grande, na casa do Amer (irmão da Amira) onde passamos a tarde após comer uma costela que foi assada pelo Ricardo e Seu João, desde as 07:00 hs da manhã. À noite chegou minha irmã, Marina, que mora em Ariquemes-RO.

           

29 = Eu e a Marina passeamos pela cidade e depois fomos ver a Laurinha.

      

A noite apareceram a Amira, Márcio, Josi, Marly e Alex, além da Marina, para comer umas pizzas.

     

30 = Eu e a Amira saimos de Curitiba as 19:30 hs, paramos no Restaurante Anila em Irati e depois fomos até Laranjeiras do Sul onde posamos no Hotel Palmeiras.

     

31 = Entramos na cidade de Laranjeiras do Sul-PR para visitar o Bode Joarez e Cunhada Marisa. 

    

Continuamos nossa viagem e ao chegar em Cascavel-PR encontramos os Bodes Mauri Risso, Teresinho e Dantas, com os quais batemos um papo, principalmente sobre o 3º EBAR/PR (Encontro dos Bodes do Asfalto Regional) que acontecerá em Cascavel-PR entre os dias 01 e 03.05.09. 

  

Fomos ao encontro do meu irmão Lauro e fomos almoçar com os sobrinhos Junior e Gabriel no Shopping. 

     

Continuamos nossa viagem e chegamos em Santa Helena-PR (620 km de Curitiba). Nos hospedamos na casa de meu pai que fica numa chácara próxima do lago de Itaipu. Depois fomos jantar na casa de minha mãe, na ceia de Ano Novo, como sempre, preparada pelo meu irmão Luciano que agora tem uma empresa de eventos: www.lucianoeventos.com.br  . O aniversário dele foi no dia anterior (30.12).

             

Depois fomos apreciar os fogos de artifício que a Prefeitura de Santa Helena sempre contrata para festejar a virada do ano na praia artificial de Itaipu.

     

Assim termina o ano 2008, com muitos passeios, muitas viagens e a decisão de sair da Caixa após 31 anos de trabalho (mais 4 em outras empresas).

 

REINICIANDO A VIAGEM EM 2009.

Depois de alguns dias festejando o Natal e Ano Novo junto aos meus familiares em Curitiba-PR e Santa Helena-PR (perto de Foz do Iguaçu-PR = fiz 1.760 km de carro), peguei um vôo em Curitiba-PR as 17:00 hs e cheguei em Porto Alegre-RS as 18:30 hs.

Fui para o Apto. do meu Tio Antonio e Jussara. À noite eu e ele fomos no Restaurante Barranco para tomar uma caipirinha e jantar.

Na manhã de terça-feira (06.01.09) fui para Canoas-RS me encontrar com o irmão Frank que esteve em Curitiba-PR numa Sessão de Iniciação da Loja Cavaleiros de Aço dia 07.12.08. Eu disse, naquela oportunidade, que o visitaria e assim foi que fui muito bem recebido em sua casa, para almoçar com a família.

 

Depois me encontrei com os Bodes Hilton, Sampaio e Leandro Serpa e conversamos bastante, nos comprometendo a estarmos no 2º EBAN - Encontro dos Bodes do Asfalto Nacional que vai acontecer em Florianópolis-SC entre os dias 01 e 03.11.09.

Como tinha tempo sobrando, fui conhecer a casa do Hilton e tomar umas . . . .águas, é claro. rs

   

Saindo dalí, passei, novamente, na casa de minha sobrinha Danielli que na outra vez esqueci de tirar foto. Agora tá aí. O maridão Ander, joga no time da ULBRA.

Esse GPS é brincadeira. É só digitar o endereço, colocar o fone de ouvido e seguir as orientações da moça (portuguesa) que fica mandando você "dobrar ligeiramente à esquerda, à direita . . ." até dizer "destino final". Assim nem precisa "ter boca para chegar à Roma" hehehehe.

À noite fui ao Restaurante TEHAMA para o Jantar do ROTA X Moto Clube, organizado pelo Coord. de Porto Alegre-RS, o colega Sandro. Estiveram vários colegas presentes, com suas esposas. Valeu muito a conversa que tivemos sobre vários projetos para alavancar o ROTA X em todo o Brasil.

       

Eu e meu tio Antonio levantamos cedo para ir comprar flores, bolo, velas etc para comemorar o aniversário da tia Jussara que estava completando mais um ano de vida. Cantamos o "Parabéns pra Você" e tomamos o café da manhã.

       

Quando já estava saindo da cidade liguei para o Bode Jaime da Barra do Ribeiro-RS mas ele trabalha em Porto Alegre. Aí telefonei para o Bode José Augusto de Tapes-RS mas ele tinha acabado de passar pelo local que eu estava e já estava chegando em Porto Alegre. Assim, combinamos de nos encontrar quando eu voltar do Chuí-RS. Então, rumei para Camaquã-RS para encontrar o BrazilRiders Carlos Peter que tem a Loja MultiTruck. Conversamos um pouco e fui tentado a ficar na cidade para um churrasco à noite mas, como só restam mais 32 dias do meu alvará  . . . .(rs) continuei viagem.

 

Enfrentei um calor de 35º na estrada até chegar em São Lourenço do Sul-RS onde encontrei o ROTA X Arinei trabalhando na Caixa, onde pude tomar uma água gelada, refrescar no ar condicionado e conversar com alguns colegas sobre aposentadoria . . . hehehehe. O Arinei conhecia e ligou para o Bode Sica, que veio até a Caixa para nos conhecermos e me levou até o Bode Egon que me mostrou o triciclo que está construindo.

 

Peguei uma chuva daquelas . . . .e quem diz que deu vontade de colocar a capa de chuva? A calça e camiseta secaram na estrada até que peguei a segunda chuva quando estava chegando em Pelotas-RS. Como tínhamos combinado por e-mail e torpedos de celular, acabei encontrando o Alex Lava de Sorocaba-SP, mais 4 amigos do Esquadrão São Pedro que estavam indo para o Chuí-RS e Montevidéo-Uruguai. Decidimos nos hospedar no Hotel do Léo que haviam nos indicado e à noite fomos no Bar Cruz de Malta e nos encontramos com o Bode Elton e o Irmão Wilson. Como tinha mulher bonita nesse lugar (isso eles me contaram porque eu só tenho olhos para a Amira. . . . .hehehe).

     

Levantei e me despedi dos amigos de SP. Fui até a Loja do Elton e telefonamos para o ROTA X Haroldo e para o BrazilRiders Henrique Clasem que vieram até nosso encontro. Em seguida chegou o Bode Bastos para completar a reunião de motociclistas.

     

Saí em direção à Rio Grande, escoltado até o trevo pelo Henrique e Bastos. Ao chegar em Rio Grande estavam me esperando na entrada da cidade os Bodes Bill, Acunha, Miguel, Nilton,  Sid, Willian e a cunhada Fulvia mais o amigo Oscar (Lebrão) que está prestes a entrar para os Bodes. Fomos almoçar num restaurante da antiga Viação Férrea.

     

Á tarde o Bode Willian e cunhada Fulvia me levaram para conhecer vários lugares da cidade como o Museo Oceanográfico e Antártico, Porto Velho,  que foi uma bela experiência. Vimos praças e monumentos, inclusive o Monumento Tumulo ao Bento Gonçalves.

                     

Fomos conhecer a Loja União Constante, a mais antiga do Estado, fundada em 1.840. Lindíssima.

         

À tarde fomos ver os Molhes da Barra, e "A maior praia do mundo", após aquele cafézinho na casa do Willian. . . .

       

À noite fomos jantar na Praia do Cassino. O prato era "Anchova Espalmada". Tinha uma história de comer ela em 3 partes mas isso ficou para o Willian . . . . .rs

 

Mais tarde fomos caminhar na Avenida da Praia do Cassino para apreciar o movimento e as construções, além de saborear os doces de Pelotas.

   

Assim terminou meu 18º dia de viagem, com 3.750 km rodados.

Dia 09.01.09, estou em Rio Grande-RS e acordei para continuar a viagem, indo para Santa Vitória do Palmar-RS. O Bode Bill veio se despedir e o Willian me acompanhou até a saída da cidade. Show de Bola.

Passei pela Reserva Ecológica do Taim. Uma longa extensão de terras, com muitas pastagens, gado e algumas plantações de arroz. A estrada foi construída elevada em relação ao nível do terreno. Fizeram muitos drenos que se transformaram em riachos de águas limpas e que servem para irrigar as plantações de arroz. Encontrei muitas capivaras ao lado da rodovia. Haviam me falado que não tinha posto de gasolina de Rio Grande até Chuí, mas tem 3, e um deles existe a 45 anos. hehehe.

       

Ao chegar em Santa Vitória do Palmar-RS liguei para o Bode Valério que esteve me esperando no portal de entrada da cidade por algum tempo. ele voltou me pegar para almoçar em sua casa, com a cunhada Irene.

   

Depois do almoço aquela soneca para recuperar o esforço de pilotagem. Em seguida fomos conhecer a Loja União Vitorina fundada em 1896. Depois fomos até o Chuí-RS onde tiramos algumas fotos das duas cidades (de mesmo nome) uma no Brasil e outra no Uruguai. Apenas uma avenida as separa.

           

Na volta passamos na praia do Hermenegildo, badalada na época de verão, além de ser o local de um grande encontro de motos.

       

A noite jantamos e conversamos bastante. No dia seguinte, após o café da manhã o Valério foi me apresentar o Pablo, Presidente do MC Mergulhões que é BrazilRiders.

 

Ao sair da cidade encontrei o Ary Augusto, motociclista solitário, que estava vindo do Uruguai e ia para Santa Cruz do Sul,RS. Como era o mesmo caminho até Pelotas ( 284 Km) resolvemos viajar juntos. Pegamos muita chuva e vento forte que fazia balançar a moto e tirar do traçado nas curvas. Foi a primeira vez que usei a capa de chuva nessa viagem. A temperatura baixou para uns 15 graus mas a sensação térmica, com a velocidade, chegava a uns 5 graus. Como, em apenas 24 horas, a mesma estrada, a mesma paisagem, a mesma moto e o mesmo motociclista podem serem tão diferentes??? Só Deus sabe e pode explicar.

 

Ao chegar em Rio Grande-RS telefonei para o Lasareno em Candiota-RS avisando que estava alí e indo em direção à sua cidade. Ele disse que ia ao meu encontro, e foi mesmo.

Cheguei todo molhado em sua casa. Mais tarde, fomos conhecer a usina Termoelétrica de Candiota-RS, cidade, com a característica de ser composta por várias "vilas".

           

À noite o primo do Lasa assou um churrasco enquanto eu ouvia detalhes de algumas das viagens que o Lasareno já fez. Dormi na casa dele, já que não tive chance de ir para um hotel (ele e a cunhada Amália não deixaram).

       

Levantamos cedo e ele simplesmente disse: Vamos? E foi comigo até Santana do Livramento,RS. Fomos conhecer o grande motociclista Kojack que me haviam dito para não passar por Livramento sem vê-lo. Me aplicaram uma dizendo que o cara tinha um cabelo até no fim das costas. E o pior é que os filhos dele ajudaram a mentir dizendo que o cabelo havia crescido mais um pouco e que ele tinha recebido uma proposta para vender o cabelo pra fazer peruca mas não aceitou a proposta. . . . .rs.

   

Depois fomos para o churrasco que o Bode Augusto Kempa estava oferecendo na AABB para nós e alguns familiares. Estavam presentes os Bodes Getúlio e Hugo.

   

Depois do almoço o Getúlio nos levou até Rivera-Uruguai, cuja divisa com o Brasil (Santana do Livramento) é de uma avenida e que não tem um traçado reto. As pessoas transitam livremente entre os dois países sem serem abordadas quanto a documento ou eventuais compras num ou noutro país. Tïramos fotos em diversos pontos da divisa.

                       

Depois de conhecer a casa do Getúlio pegamos a estrada em direção à Bagé,RS que havíamos passado de manhã mas não tínhamos parado. Fizemos 392 Km no dia. Fomos recebidos pelo Estiliano e seu filho, ainda no caminho pois vieram nos encontrar de moto. Fomos à uma pizzaria comer pizza "em metro". Lá encontramos o Sezefredo que depois insistiu para que eu ficasse na casa dele esta noite.

             

A sensação de seguir, sempre pra frente, mesmo quando estou retornando de um lugar, como foi o caso de ir e voltar de Santana do Livramento, é muito agradável. Parece que estou indo sempre pra frente. Em nenhum momento, mesmo que errando um trajeto, eu sinto qualquer "perda de tempo".

A gripe não veio. A insônia passou. A dor não é sentida. O zumbido é disfarçado.

E assim termina mais um período de 3 dias de viagem, completando hoje 4.950 km rodados nestes 21 dias.

Veja o mapa A Q U I

To perdido.

Não acho a porteira pra sair do Rio Grande do Sul. . . . .rs

12.01.09, tomei o café da manhã na casa do Sezefredo, em Bagé-RS e fui em direção a Cachoeira do Sul,RS. Cenários de natureza muito bonitos. Muitas pastagens, com bastante gado. O céu de brigadeiro me propiciava uma viagem maravilhosa. No trevo que entrava para a cidade telefonei para ter certeza que o Bode João Batista estaria por lá, já que teria que entrar 27 km para chegar até a cidade. Confirmado, lá fui eu a tempo de almoçar com ele, ouvir seus projetos de longas viagens de moto e depois conhecer seu apartamento.

       

Em seguida retornei para a rodovia e parti para Rio Pardo,RS. Por esta rodovia eu já havia passado no dia 21.12 de Rosário do Sul para Porto Alegre. Mas em Pantano Grande dobrei à esquerda e fui ao encontro do ROTA X Ivan Theisen, na Caixa, que já havia me mandado um e-mail convidando para visitá-lo. Ele me apresentou o Bode Luiz Leão que me deu uma aula de história da cidade. Antes de partir o Ivan me levou para ver a primeira rua calçada do estado do Rio Grande do Sul, que hoje é tombada pelo Patrimônio Histórico, e por onde passou Dom Pedro.

       

Sob um sol muito forte me dirigi a Santa Cruz do Sul. Encontrei a "cidade da Souza Cruz" super industrializada e progressista. Telefonei e veio ao meu encontro do Bode Armando para conversarmos enquanto chupávamos sorvete. Fomos visitar a catedral que, se não me engano, é a que tem a torre mais alta do Rio Grande do Sul.

         

Saindo dalí fui ao encontro dos Bodes José Ernesto, Valduga e Márcio que me esperaram no trevo de Venâncio Aires. Estavam de camiseta dos Bodes do Asfalto. Interessante que eles trabalham, mais o Edson, na mesma empresa. Tiramos fotos no marco da Maçonaria, no trevo da cidade.

   

Telefonei para o Bode João Batista da cidade de Lajeado, dizendo que em alguns minutos lá estaria. Contudo, errei o trevo e fui parar em Taquari. Entrei na cidade e liguei para o Bode Leo Martins que veio ao meu encontro e fomos fazer um lanche na lanchonete do "Careca" que é do Moto Clube Açorianos do Asfalto. Depois o Leo foi me mostrar a cidade, contando a história de cada uma das construções antigas, já restauradas. Conheci sua casa, seu filho e a esposa.

     

Como havia previsão de chuva forte, não me preocupei em levantar muito cedo. Assim, decidi escrever mais uma parte do diário da viagem. Antes de partir liguei para o Bode Marcos Pereira. Ele pegou o irmão Jean que é o Venerável da Loja e veio ao meu encontro. Em seguida chegaram o Jorge Daltro e seu filho Sid, todos aficcionados por moto. Aí fomos tomar uma café e falar sobre motociclismo. Acabei saindo de Taquari eram mais de 13:00 hs.

     

Liguei para o Fernando Orth para passar em Montenegro mas ele estava passeando de moto na serra gaúcha. Mesmo assim passeio pela cidade, sem chegar, indo parar no trevo de Estância Velha. Liguei para o Bode Rolf e ele estava em São Leopoldo mas já estava vindo para a cidade. Então, marcamos encontro na Polícia Rodoviária Federal e assim pudemos conversar um pouco. Ele insistiu para que eu ficasse até a noite mas . . . .rs

 

Entrei em São Leopoldo e fui parar na casa do Bode Gelson onde acabei tomando um café da tarde e vendo muitas fotos de suas viagens e, inclusive do 1º EBAN em Curitiba em 2007.

       

Saindo dalí fui para Novo Hamburgo e parei na frente da Caixa para ligar para o Bode Marco Antonio mas ele estava na praia. Então, liguei para o Bode Laerte de Sapiranga e fui ao seu encontro em uma chácara no limite da cidade. Que bela moradia em ótimo lugar. Ele ficou feliz com minha visita e eu sensibilizado com o ser humano que encontrei. Com tantos revezes sofridos na vida, mantém um sorriso no rosto, uma conversa amigável e um semblante de paz, carinho e amizade. Fiquei muito feliz em te conhecer, meu irmão.

   

Com o dia indo embora e a noite chegando, me dirigi à Nova Hartz onde encontrei meus tios Ernani e Isa Schmidt. Tomamos um bom café da noite e conversamos muito sobre a família, principalmente sobre a programação da festa dos 80 anos de minha mãe, em agosto/09.

Na manhã seguinte conversamos mais um pouco, tomamos café, tiramos fotos e fui visitar minha prima Denise.

       

Depois rumei para Sapiranga onde fui visitar minha outra prima Fabíola que é uma profissional da fotografia. Levei um recado da tia para as duas primas: Ela quer ser avó . . . .rs. Eu que sou sobrinho já sou avô e vou ficar mais uma vez e ela que é minha tia ainda não é avó . . . .

 

Segui para Montenegro e achei que não precisava ligar o GPS. Adivinha . . . .me perdi nos trevos. Aliás, se tem algo para criticar no RS nessa viagem é a deficiência de sinalização nas rodovias, descobri que tinha ido 10 km por caminhos errados. Mas, como quem tem boca vai à Montenegro . . . rs, .

Antes de Montenegro fui recebido, na estrada, pelos Bodes Fernando Orth e Walter. Fomos à casa do Orth onde pudemos saborear um belo almoço e colocar a conversa em dia. Depois fomos conhecer a cidade, a Loja Maçônica e as indústrias instaladas no município.

     

Segui viagem para Porto Alegre e fui na Harley Davidson. Não tem informação no 102 sobre a HD nem sobre o grupo Izzo. Bom, perguntando e perguntando acabei chegando lá. Mas . . . .como já imaginava, o atendimento é igual em Curitiba (muito ruim) e em outras revendas, conforme declarações de proprietários de HD.

Fui até a PRF em direção à Guaíba onde peguei a chave da moto que havia deixado na casa do Lasareno (Candiota) 3 dias antes. Alí foi o ponto de encontro dos Bodes que iam jantar na casa do Fröhlich em Guaíba. Reencontrei o Bode Jair Lengo com quem fui até Curitiba na semana antes do Natal. Participamos da fundação da Facção Metropol do MCBDA. O Fröhlich foi escolhido Coordenador e o Fernandão Adjunto. Sucesso à nova Facção.

               

Depois saboreamos o churrasco e galeto preparado pelo Fernandão.

     

Aceitei o convite do Fröhlich para dormir na sua casa que fica à beira do rio Guaíba. Eu disse que sempre quis saber o que tinha "Do outro lado daquele maravilhoso por do sol do Guaíba" hehehe

Assim termina meu 24º dia de viagem sobre a moto, com 5.700 km.

Veja o mapa do caminho percorrido  A Q U I

 

Aposentado, poderia ter ficado esses 30 dias na frente de um computador, em casa, fazendo algumas coisinhas que estão pendentes. No entanto, estou "vivendo uma vida" em 30/60 dias. Graças à Deus tenho a condição de realizar esta viagem.

15.01, levantei em Guaíba e saí em direção à Caxias do Sul, tirando algumas fotos do Rio Guaíba.

       

Passei pela Rota Romântica (BR 116). Lugares lindos para se andar de moto. A temperatura baixou muito, já que subi  bastante.

         

Encontrei mais um empreendimento de minha mãe (Bar e Mercearia Schmitt) hehehe, esse é o sobrenome dela.

 

Passei numa cidade pequena, Dois Irmãos, que me impressionou pelas grandes indústrias instaladas na cidade. Depois passei pelo portal da cidade de Nova Petrópolis que já conheço e sei que é muito bonita.

Recebi uma ligação de meu primo Célio, de Curitiba, dizendo que seu filho Maycon havia se acidentado no sábado e que estava precisando de doadores de sangue. Liguei para o Hélio e pedi a gentileza de enviar e-mail para a lista pedindo para quem possa fazer a doação.

Fui na Caixa em Caxias do Sul e encontrei o ROTA X Rudimar Lora que fazia uma semana que tinha sido transferido para aquela agência.

 

Depois rumei para Flores da Cunha onde encontrei o Bode Luiz Bolsoni que tem enviado belas matérias sobre motociclismo para a lista do MCBDA. Gente fina. Me contou a história porque a cidade é considerada a "Cidade do Galo". rs. Alí foi realizado um dos primeiros EBAs - Encontro dos Bodes do Asfalto, no Rio Grande do Sul.

       

Na volta por Caxias do Sul o Bode Daniel, da PRF, saiu ao meu encontro no pedágio e depois me acompanhou até a entrada de Farroupilha.

   

Entrei na cidade para encontrar os ROTA X Mariana e Paulo mas não teve jeito. Tentei de todas as formas (Caixa, lista telefônica, motociclistas etc) mas ninguém os conhece.

   

Rumei para Bento Gonçalves onde encontrei o ROTA X Cesar Probst e o Bode Ruver, Comandante da Brigada, que me acompanhou até Garibaldi, insistindo muito para que eu ficasse que ia marcar um churrasco para a noite mas . . . apesar de ter muitos dias de "alvará" da Amira (rs), o caminho ainda é longo.

   

Não consegui contato com nenhum dos Bodes e ROTA X da Cidade. Então, fui para Estrela, descendo a serra.

     

Chegando lá, encontrei o Rogério que me convidou para o jantar que os irmãos e cunhadas da Loja dele haviam marcado para aquela noite, em Lajeado. Foi muito gostoso participar dessa confraternização familiar.

     

Posei em Lajeado e na manhã seguinte (lá pelas 11:30 hs) hehehe, saí em direção à Soledade (apenas 100 km). No caminho encontrei o motociclista Alberto que estava voltando, de moto (uma Vulcan) para Recife-PE. Ele veio rever o Rio Grande do Sul pois morou por aqui e tem um filho em Passo Fundo. Sua viagem vai durar 50 dias.

     

Passei pelo Parque das Tuias, parece um lugar interessante para passar um dia inteiro.

 

Em Soledade fui recebido pelo BR Véio Piti e pelo Bode Dipp que insistiu tanto (uma vez) e eu aceitei o convite de ficar para ir no dia seguinte. Fomos visitar as "fábricas" de pedra (lapidação). Que interessante, vendem as pedras por quilo. rs.

                         

Depois fomos ver um Buda de pedra com 29 toneladas.

   

À noite, após umas fotos na sacada com vista panorâmica, fomos jantar na AABB com o Véio Piti e os irmãos Paulo Borges, Dipp, Chiarelli e Vilson Bicudo.

       

Mais tarde, uma leitura nos e-mails e o envio de mensagem, via net, para o Dipp que estava a apenas meio metro de distância. rs

         

Dia seguinte, após o café da manhã, o Dipp e a Andiara resolveram me levar até Passo Fundo. Chegamos lá e já estavam nos esperando os Bodes Lima e Cristiano. Depois chegaram os BRs Luiz Felipe e Capitão Charles. Fomos almoçar na chácara do Lima onde também estiveram os ROTA X Celiomar e Ivan Canal com a esposa. Eles já se conheciam de Soledade e Passo Fundo.

             

Esperei a chuva passar e saí. Mas foi só passar pelo portão da chácara e começou a chover novamente. Aí esperei numa lanchonete da rodovia em companhia do Celiomar que chegou em seguida. Quando a chuva passou fui conhecer o Flori e Judite, pais do meu amigo Alaim, do jurídico da Caixa em Curitiba.

 

Antes de continuar a viagem resolvi fazer novo contato com o BR Luiz Felipe que assumiu como Conselheiro do BrazilRiders no Rio Grande do Sul. Fui até sua casa e depois eles me levaram até o trevo da cidade.

   

Foi uma corrida só para escapar de uma tempestade que se armou no final da tarde. Rumei para Lagoa Vermelha onde também estava tendo outra tempestade. Acontece que fiquei entre as duas e não peguei um pingo de chuva, só asfalto molhado da tempestade que já tinha passado (santo forte) rs.

   

Havia prometido, em Curitiba, visitar o irmão Tio Tuia em Lagoa Vermelha. Ao chegar em sua casa, convidou-me para pernoitar. Foi um grande prazer poder ouvir algumas histórias vividas nos seus 82 anos. Que memória. E que atualizado que ele é. Celular, computador, internet . . . domina tudo.

     

Terminou meu 37º dia de viagem. Embora tenha viajado pouco (700 km), mas as emoções foram muitas.

Veja o trajeto A Q U I

 

18.01.09, amanheci em Lagoa Vermelha, na casa do grande Tio Tuia e Dona Nair. Tomamos café e conversamos um pouco, aguardando a serração baixar. Fenômeno interessante para o mês de janeiro. Ao sair da cidade, num semáforo, fui abordado por uma pessoa que me perguntava se estava tudo bem, se estava precisando de alguma ajuda etc. No mesmo instante para ao meu lado uma baita moto cujo piloto me pergunta a mesma coisa. Então, não deu outra, acabamos indo para a casa do Sandro que, junto com o Evandro, chamaram o Bode Clayton. Em seguida chegou o BR Patropy. Tomamos chimarrão e conversamos muito até quase meio dia.

   

O Evandro e o Sandro resolveram me levar até o trevo da rodovia para Getulio Vargas.

 

Belas paisagens pelo caminho.

       

Em Getúlio Vargas encontrei o BR Chico Bala em sua casa. Ele trabalha com confecção de roupas de couro para motociclistas. Descobri que ele está em minha lista de amigos, sem termos nos conhecido anteriormente.

     

O Chico Bala resolveu me levar até Erechim, meu próximo destino. Chegamos lá e ao estacionarmos em frente a uma lanchonete já apareceu o ROTA X e novo Bode Bruno. Depois de algum tempo chegou o BR Douglas para completar a reunião de motociclistas. Muita moto em Erechim. Muita moça bonita desfilando na calçada também.

     

O Bruno e o Douglas foram me levar até o trevo da cidade.

 

Novas paisagens e a divisa de estado do Rio Grande do Sul, onde passei 20 dias viajando, e Santa Catarina onde pretendo passar outros 15 dias.

     

Chegando em Concórdia-SC, liguei e recebi a visita do Bode Carlos Hepp. Como ele estava de plantão no hospital, não pudemos conversar por muito tempo. Mas valeu termos nos conhecido.

 

Na manhã seguinte fui para Joaçaba, passando por Jaborá onde encontrei uma cidade pequena, com 6 BrazilRiders inscritos. Fui visitar o Fabiano no Banco onde trabalha e depois fiz questão de procurar o Massa (Massarollo) já que eu sou o Maça (Maçaneiro) hehehe.

     

Ao perguntar o endereço da casa dele, numa oficina mecânica, quando liguei a moto um cachorro me apareceu ao lado e acuou tão alto que eu quase caí da moto. O bicho era quase do tamanho da Harley. Caramba . . .  

Encontrei uma placa indicando a cidade de Santa Helena, mesmo nome da cidade onde moram meus pais, só que uma em SC e outra no PR.

 

Cheguei em Joaçaba e encontrei o Bode Genesio que logo ligou para o Alaor (Peixe) que veio conversar conosco.

     

Esperei a chuva passar e quando achava que estava tudo bem, coloquei a calça de chuva e optei por não colocar a parte de cima já que estava de jaqueta de couro. Aí, esqueci de guardar na mochila e acabei perdendo na hora da saída. Ainda bem que o Alaor vai para Florianópolis no sábado e me entrega lá.

Foi só sair da cidade para pegar chuva, e das pesadas. Andei um 10 km de baixo de chuva e muito vento até achar um posto de gasolina. Esperei uns minutos e continuei até descobrir que 5 km depois o asfalto estava seco . . . .Fiz só 136 km nesse dia.

Cheguei em Campos Novos ainda cedo mas com frio e ameaça de mais chuva. Entrei na cidade e fui direto para um Hotel. Depois telefonei para o Bode Fábio que me convidou para jantar em sua casa. Estava se recuperando de uma pequena cirurgia mas estava muito bem, alto astral.

 

Na manhã do dia 20.01 encontrei, na saída da cidade, o Bode Juarez com quem pudemos conversar um pouco sobre os encontros dos Bodes do Asfalto, já que a Facção Planalto Central irá fazer o próximo encontro em Campos Novos.

 

Fui para Videira para ver o Bode Pharney. Cheguei bem na hora que ele ia se deslocar para Fraiburgo (30 Km) para trabalhar. Então, eu o acompanhei, já que seria meu trajeto para ir para Curitibanos, meu próximo destino. .

           

Encontrei muitos pomares de maçã e belas paisagens na região.

               

Cheguei em Curitibanos e o Bode Nelsinho já me encontrou no semáforo da cidade quando eu pedia informações para o guarda. Me levou num restaurante do Irmão Marcos Toscan e telefonou para o Bode Zanetti e os motociclistas Scapini e  Flademir que prometeram se cadastrar no MCBDA. Após o almoço o bode Zanetti me acompanhou até a saída da cidade, na sua Harley.

 

Chegando em Correia Pinto estava a minha espera o Bode Ademar que me apresentou em sua empresa e depois me levou para sua casa para tomar um café da tarde preparado pela cunhada. O Ademar me acompanhou um bom pedaço pela rodovia em direção à Lages.

     

Chegando na cidade fui ao encontro do Bode Juares Rode em seu Posto de Gasolina. Marcamos para jantar a noite e eu fui rever alguns locais da cidade onde eu morei quando tinha 10 anos de idade. Não encontrei a casa onde morei. Também, 100 anos depois . . . .rs

     

À noite fomos jantar, eu, Juares e Mário Assink. A conversa fluiu até bem tarde.

 

A temperatura baixou bastante nos campos de Lages.

Assim termina meu 30º dia de viagem, com 7.100 km rodados. 

Tenho vivido momentos maravilhosos, conhecendo cidades, paisagens e, principalmente amigos, parentes, motociclistas e irmãos.

Deus, obrigado, obrigado sempre.

Veja o mapa do trajeto  A Q U I

 

Vou confessar uma coisa. Nunca me considerei,  sequer um "bom motociclista", que dirá um "corajoso" motociclista. Mas, estou me superando na coragem de enfrentar, a cada dia, um novo desafio. Longas Distâncias, trânsito pesado, estradas adversas, chuva, sol, calor, frio . . .

Dia 21.01.09, acordei em Lages-SC e coloquei em dia a leitura dos e-mails imprescindíveis. Em seguida fui visitar minha tia-avó Almira, que é freira e está com 100 anos de idade. Lá encontrei também a Irmã Ancila que morou, por muitos anos, na cidade de Santa Helena e conviveu com minha família por lá. Encontrei outras 2 freiras com mais de 100 anos e algumas mais mocinhas com 80, 90 anos.. . . . rs.

     

Passei pelo posto de gasolina do Bode Juares para abastecer e segui viagem para Urubici onde morei por quase 10 anos em dois períodos de minha infância. Passei por diversos lugares conhecidos como Rio Rufino, Santa Clara, Serra do Panelão, Águas Claras . . . .

           

Cheguei em Urubici e já fui perguntando pelos moradores mais velhos e fui me identificando como filho do seu João Maçaneiro. Encontrei alguns amigos dele daquela época. Todos perguntando como ele estava e onde morava. Uma coisa é certa, meu pai não estava jogando baralho como eles . . . hehehe.

Fui até a rua onde morei por alguns anos. A casa foi substituída por outra mais nova. No campinho que eu jogava bola fizeram um Ginásio de Esportes. Hoje existem várias casas no local onde tinha a serraria de meu pai, já que o local é perímetro urbano da cidade.

 

Visitei a Igreja Matriz que meu pai ajudou a construir e onde esta enterrado o corpo do Pe. José Gonçalves, que os devotos acreditam ter realizado alguns milagres. Encontrei o Pe. Natalício que era vigário em Francisco Beltrão-PR quando eu morava lá entre 1989 e 93.

         

Fui ao Colégio Santa Clara onde estudei alguns anos e encontrei a simpática Irmã Beatriz, empreendedora, que me mostrou todo o colégio, permitindo-me matar a saudade daquela época. Lembrei-me (e contei para ela) do dia que fui tirar a calça para fazer educação física e descobri que tinha esquecido de colocar o calção de física . . . .Morri de vergonha, naquele dia. Hoje demos risadas.

         

Fui visitar o seu Gregório, com 101 anos de idade, que foi ajudante (estaleirante) de meu pai entre 1960 e 64.

 

Aluguei um táxi e subi num morro que eu costumava ir a pé, até a pedreira, de onde se tem uma boa vista da cidade.

   

Fui para a casa do Dilmo e da Lola. O Dilmo é um irmão, por parte de meu pai, que conheci a apenas 6 anos atrás. Ele é mais parecido com meu pai do que os 7 filhos de minha mãe. Se a aparência não bastasse, ele trabalha com caminhão (o pai trabalhou 50 anos com caminhão). Mais o fato de que é trabalhador ao extremo, como seu João Maçaneiro. Passamos horas e horas conversando, jantamos e depois fui dormir.

 

Levantei cedo e a cidade ainda estava coberta por neblina, com temperatura de mais ou menos 8 graus. brrrrrrrrrrrrrr

   

Peguei o rumo de Petrolândia mas na Serra do Panelão tive que dar uma paradinha para me aquecer pois como não tinha luva para frio, minhas mãos estavam congelando.

   

Passei por Alfredo Wagner e cheguei em Ituporanga, cidade que estou registrado como nascido. Na verdade nasci em Petrolândia que naquele tempo era um distrito de Ituporanga. Aqui voltei a morar quando tinha 11 anos. Este é o Hospital onde eu e mais 5 irmãos nascemos, com a ajuda da Irmã Paulina, já falecida, mas que tive o prazer de conhecer 45 anos depois.

     

Cheguei na casa de meus tios e padrinhos Meinolfo e Elita Schmidt ao meio dia, hora do almoço. rs. À tarde fui visitar minhas primas (4 moram aqui) e depois fomos tratar os peixes, rs.

       

Meu tio/padrinho, ainda conserva uma pic-up e um Jeep em perfeitas condições de uso.

     

Confirmada a presença deles na festa dos 80 anos de minha mãe.

Acordei com passarinhos cantando nas árvores em volta da casa de meu tio. Levantei e tomei aquele café da manhã com rosca de polvilho, mel, nata etc, etc.  Depois me despedi deles e fui para Ituporanga onde falei com o Pe. José Luiz Prim (primo de minha mãe), convidando-o para o aniversário dela.

   

Passei por Alfredo Wagner, novamente, apreciando todo aquele "Vale Europeu" que se descortina à visão, principalmente de quem viaja de moto.

         

Cheguei em Palhoça e fui na Caixa visitar os ROTA X Hamilton, que me encontrou na entrada da Agência, e o Paulo Roberto. Encontrei também o Rui mas não tiramos foto.

 

Na saída liguei para o Bode Geraldo que veio ao meu encontro e conversamos sobre eles irem no 3º EBAR/PR em Cascavel-PR em 01.05.09.

 

Depois rumei para São José e fui até a Caixa ao encontro do ROTA X Francisco Graziano.

 

Continuei a viagem até entrar na ilha de Florianópolis onde me hospedei, esperando a Amira chegar de Curitiba para passarmos alguns dias juntos, já que ela entrou em férias hoje. Enquanto esperava assisti ao desfile/treino para o carnaval de Florianópolis.

       

Assim termina meu 33º dia sobre a moto, com 7.600 km rodados. A Q U I  está o link para o mapa do trajeto.

24.01.09, dia do Aposentado . . . .rs, Levantamos e fomos passear pelo centro de Floripa. Depois pegamos a moto e fomos ao encontro dos Bodes do Asfalto no Trapiche Norte da Ilha. Lá encontrei, além dos Bodes de Floripa, o Bode "Peixe" de Joaçaba que me trouxe a parte de cima da capa de chuva que eu deixei cair quando saí da cidade na semana passada. Os Bodes catarinenses estão empolgados com a realização do II EBAN em Floripa em novembro/09.

               

Depois chegaram os Irmãos Wagner e Márcio, coordenadores de SC e da Facção Florianópolis, respectivamente, junto com o Irmão Ivan Bayer. Agitaram um passeio para acompanhar o Bode Wagner e a cunhada que iam para Gramado, no dia seguinte. Já que eu e a Amira iríamos para a Serra do Rio do Rastro, combinamos para sair as 07:30 hs.

    

Saímos em direção ao sul da ilha e no meio do caminho encontramos o Bode Estefano que nos levou até a Pousada do Bode Paulinho.

 

Continuamos nosso passeio e fomos almoçar na praia do Campeche, onde saboreamos um peixinho com camarão e acompanhamentos. . . .rs

   

Passamos em frente a sede da Grande Loja de Santa Catarina.

 

Continuamos nosso passeio pela ilha, passando por lugares de belas paisagens.

     

Na sequência, fomos até a Lagoa da Conceição tomar um café com torta e eis que surgem os ROTA X Carlos Cezar e Maristela, no mesmo local, no mesmo horário. .. .se tivéssemos marcado encontro não teríamos sido tão precisos.

 

Acordamos cedo para a viagem em companhia dos Bodes Wagner/Márcia, Márcio e Israel/Juliana. O dia  começou com ameaça de chuva mas por pouco tempo. Depois de uns quilômetros, aquela paradinha para o café da manhã.

       

Chegamos no trevo de Laguna e encontramos o Bode Admir de Orleães que estava a nossa espera para o abraço fraternal.

     

Continuando a viagem chegamos em Tubarão onde nos despedimos do Bode Wagner e cunhada e continuamos em direção à Braço do Norte onde encontramos o Bode Mário Cargnin.

   

Na sequência, chegamos em Lauro Muller e paramos para almoçar no Restaurante Chaminé que nos foi recomendado. Ali paramos por algum tempo para descansar e conversar.

       

Começamos a subir a Serra do Rio do Rastro e parecia tudo bem, tirando algumas fotos no caminho. Eis que começa a chover e chover muito. Chegava a formar corredeiras na estrada. Foi uma subida com muita adrenalina. A moto em primeira marcha, fazendo curvas fechadas, espalhando água para os lados e de vez em quando vindo um carro morro abaixo, cuidando para fazer as curvas.

                   

Paramos no final da subida, já meio molhados, para apreciar a vista lá de cima.

          

O Márcio e o Israel/Juliana continuaram a viagem, já que iam descer por Urubici e retornar à Florianópolis no mesmo dia. Eu e a Amira chegamos em São Joaquim e fomos conhecer a cidade.

           

Depois nos hospedamos numa pousada bem no alto de uma colina, com vista para a cidade e para os campos. Imaginamos como seria estar ali num dia caindo neve. A lareira e os nós de pinho estavam ali esperando para o próximo inverno.

    

À noite fomos comer uma pizza e tomar um vinho, já que a temperatura convidava para isso..

   

Levantamos no dia seguinte e, após o gostoso café da manhã da pousada, decidimos ir até Urubici, passando por lugares que meu pai trabalhou com caminhão por muitos anos como Vacas Gordas e Pericó, além do morro e a cachoeira do Avencal, todos com belas paisagens de montanhas e matas. É uma região com muito pinheiro (araucária).

                

Mostrei a cidade, igreja, de Urubici e retornamos para a Serra do Rio do Rastro pois queríamos ter as duas sensações: Subir e descer a serra. Quando chegamos em Bom Jardim da Serra começou a chover muito forte. Então, aguardamos quase uma hora até que a chuva parasse. Das pastagens escorria muita água de chuva já que o solo, pedregoso, não a absorvia.

         

Descemos a serra ainda com o asfalto molhado e neblina formada pela chuva que havia caído. Isso deu um visual especial à serra. Fez-nos pensar nas maravilhas criadas por Deus e no que o Homem pode contribuir, utilizando-a com critérios. Das encostas da serra escorriam cachoeiras de água da chuva.

       

Fizemos todo o trajeto de volta até Florianópolis, tendo que parar algumas vezes mais por causa da chuva que teimava em nos acompanhar. O trânsito da BR 101 estava muito movimentado, com muitas obras de duplicação da rodovia. Foi cansativo fazer os 430 km de hoje. Chegamos na praia de Jurere e nos hospedamos em uma pousada uma quadra do mar. Fizemos um lanche, caminhamos na areia do mar e fomos dormir para recuperar as energias gastas nesse retorno.

Terminou meu 36º dia de viagem, chegando aos 8.460 km rodados. Nunca pensei que um dia faria tantos quilômetros andando de moto.

 Veja  A Q U I    o trajeto percorrido nesses 3 últimos dias. 

 

Ô, VIDA MAIS OU MENOS. . . . .rs"

Estamos numa pousada na praia de Jurere, na ilha de Florianópolis-SC, nesse dia 27.01.09. Levantamos e fomos para a praia para caminhar, tomar sol e entrar um pouquinho no mar, aproveitando o dia maravilhoso que estava fazendo. Assim pude tomar a minha caipirinha que, durante a viagem não tive muitas oportunidades de tomar.

         

No dia seguinte saimos em direção ao continente e decidimos entrar numa Caixa na beira mar norte. Lá encontramos o ROTA X Paulo Ortiz com quem conversamos rapidamente.

     

Seguimos até Itapema onde encontramos o BR Zé Pfeifer, meu amigo de Medianeira desde 1983 quando eu fui gerente da Caixa naquela cidade e ele gerente da Sanepar. Está aposentado e morando em Itapema. Estava pronto para ir para Urubici, de moto.

   

Almoçamos e nos despedimos, já que a Amira ia voltar para Curitiba e eu ainda tinha algumas cidades para visitar, com a devida "autorização" dela. . . .hehehe.

Voltei até Tijucas para conversar com meu primo Zico Maçaneiro e, entre outros assuntos, conversamos sobre o estado de saúde do Maycon Maçaneiro, que ainda está em coma induzido em Curitiba, após o acidente de carro sofrido a 21 dias.

Depois fui até Balneário Camboriú onde encontrei meus primos Tania e Gilmar e os filhos Junior e Leonardo. Me hospedei no apartamento deles (esqueci de tirar foto rs). À noite fui até o Chaplin para encontrar os Bodes Márcio Sonza/Marli, Giordani e Rodrigo Cacheta de Balneário Camboriú. Depois chegou um motociclista de Santos-SP que vai entrar para os Bodes após seu ingresso na Loja Cavaleiros de Aço de Santos. Em seguida chegou também o Bode Andrade e cunhada Janete de Santa Maria-RS.

     

Levantei com chuva em Balneário Camboriú, tomei aquele café da manhã com os primos e lá pelas 10:30 h parou de chover e fui visitar minha tia Gessi, única irmã de meu pai que é viva (dos 11 irmãos que eram). Almocei com ela e o tio Pedro. (esqueci de tirar fotos novamente rs). Depois rumei para Navegantes onde fui rever minha prima Jane, filha da tia Gessi que eu não via a mais de 30 anos. A casa dela é muito bonita e foi projetada por ela (esqueci da foto com ela também. Não sei o que aconteceu nesse dia. Acho que foi aquela caipirinha do Chaplin à noite hehehe).

   

Segui para a Penha onde fui encontrar o Rui colega da Caixa com quem trabalhei nos ultimos 6 anos na Superintendência em Curitiba e que acaba de se aposentar também. À noite fomos jantar e o papo, naturalmente, foi sobre a recem aposentadoria dos dois.

   

E assim terminei mais 3 dias dessa empreitada, como um presente de aposentadoria.

Veja o roteiro desses dias  A Q U I

 

Levantei, nesta sexta-feira (30.01.09) e fui tomar o café da manhã em uma panificadora da Penha-SC, com o colega da Caixa (aposentado rs) Rui. Em seguida fui até a Caixa conhecer o ROTA X  Jonatan, com quem pude conversar um pouco.

   

Depois rumei para Jaraguá do Sul onde me encontrei com o Bode Cláudio Tubbs. Decidimos ir almoçar em Corupá, na companhia do Bode Ronaldo/Débora. O local, um Hotel na entrada da cidade, é muito agradável.

           

Voltamos para Jaraguá do Sul e fomos conhecer a ARENA, um local para a prática de esportes e apresentações de Shows. Serviu como centro de distribuição das doações aos desabrigados de SC.

 

Depois fomos conhecer, de moto, o Parque Malwee. Fica junto à cidade e é disponibilizado a qualquer pessoa usufruir da maravilha que é o local.

             

Continuando, segui meu caminho, passando por Pomerode, umas das cidades mais alemãs, no Brasil. Cheguei em Blumenau passando por lugares onde ainda tinham sinais dos deslizamentos de terra do final do ano passado em SC. Fui visitar os Bode Junior Riffel e Sigbert com os quais conversei um bom tempo.

   

O Bode Sigbert me acompanhou para conhecer o famoso Chico, criador/organizador da "legião" PHD-Proprietário de Harley Davidson  www.phd-sc.com.br/   que tem integrantes em 11 países do mundo. 

 

Depois segui meu caminho, em direção à Gaspar onde fui visitar meu Tio-avô Frei Elziário Schmitt que está com 99 anos e, acreditem, vai visitar as igrejas do interior dirigindo seu fusca.

           

Já havia anoitecido quando fui para Itajaí ao encontro dos Bodes da região que se reúnem toda sexta-feira, junto com outros MCs da cidade, em um Posto de Gasolina. Cheguei lá e a festa foi ótima. Encontrei um colega da Caixa e o Bode Regis de Brasília, além de vários Bodes (nem dá para nominar) os Bodes que haviam me recepcionado em Camboriú 2 dias antes e o sempre querido e atencioso Bode Ulisses.

     

O Bode Alex Bueno me encaminhou a um Hotel de Balneário Camboriú para dormir. No sábado, 31.01.09, levantei e fui para Joinville, visitar o ROTA X Elcio Lara em sua casa. Como cheguei na hora do almoço (parece que já descobriram minha tática. . . . rs) acabei almoçando com ele e sua família. A conversa, como não podia deixar de ser, foi sobre Caixa Econômica, já que ele e a esposa trabalham na Caixa.

   

Após o almoço fui visitar meu tio Osni, que tem apenas 2 anos mais que eu, a quem eu não via a mais de 30 anos. Colocamos em dia a conversa da época que escrevíamos carta um para o outro.

   

Faltava mais uma cidade para visitar um Bode do Asfalto. Então, lá fui eu para Itapoá, uma cidade de praia em Santa Catarina, na divisa com o Paraná. Lá chegando encontrei o Bode Robin e sua família. O Mascaro, que é genro dele, é quem cuida de minha Harley em Curitiba. Total confiança.

     

Então, chegou a hora de retornar ao Paraná. Cheguei em Guaratuba, peguei o Ferry Boat e cheguei em Caiobá (praia do PR) meio de surpresa, no local onde acontecia o 29º EBA-Encontro dos Bodes do Asfalto de Curitiba. Estavam presentes mais de 60 Bodes e Cunhadas das Facções Curitiba, Ponta Grossa e Vale do Itajaí.

           

À noite fomos jantar e depois retornei para Guaratuba onde fiquei hospedado no apartamento do Bode Sydney/Diamantina, ele Coordenador do Paraná.

   

Na manhã seguinte, após o café, fomos até o Ferry Boat para recepcionar os Bodes que haviam ficado em Caiobá, para o almoço em Guaratuba. 

             

No mesmo restaurante encontramos alguns motociclistas de Florianópolis que estavam passeando pelo Paraná.

             

Depois de um pequeno "cochilo", passei o Ferry novamente.  Percebi que o pneu da Harley tá na hora de trocar.

       

Fui para Praia de Leste ao encontro de minha filha Patrícia, que eu não via a quase 60 dias. Ela está esnobando a carteira de motorista recém conquistada.

   

Na mesma Praia de Leste fui visitar o Irmão Robinson que havia pedido ingresso nos Bodes do Asfalto no dia anterior.

     

Rumei para Curitiba, para encerrar minha viagem. Eis que pego todo o engarrafamento do pessoal que estava passando o final de semana nas praias do Paraná e que estavam se deslocando para Curitiba e interior do Paraná no mesmo horário. Foram mais de 20 Km de lentidão, embora muitas vezes tenha me arriscado pela pista contrária . . . rs. Eis que surge a placa de Curitiba 65 km. Subo a Serra do Mar e vem outra "Curitiba 13 Km" até que o Jardim Botânico, como um dos símbolos de Curitiba, descortina-se à minha frente. Estou em casa.

     

Assim, as 22:00 horas do dia 01.02.2009, termina meu 42º e último dia de viagem, pilotando uma Harley Davidson pelo PR, SC e RS, num total de 9.313,8 km rodados. A moto chegou aos 19.946 km em 1 ano e 4 meses de uso. Acho que agora não vão mais fazer brincadeira comigo de que eu só saia com a moto se não chovesse . . . .rs.

     

Veja o mapa do deslocamento nesses 3 últimos dias A Q U I

 

 

CONCLUSÕES  E  AGRADECIMENTOS

Nominar alguém seria impossível. Todos, todas as pessoas com quem cruzei nessa longa jornada foram extremamente importantes para o meu enriquecimento pessoal, para a minha alegria e para a minha felicidade.

A acolhida que tive em cada lar, em cada cidade, em cada posto de gasolina, em cada restaurante e até de transeuntes à quem pedia uma informação . . . todos me foram solícitos, todos amigáveis, todos me transmitiram carinho e simpatia.

À minha família meu muito obrigado por compreenderem e aceitarem minha ausência por tanto tempo.

Aos que leram meu "diário de viagem" e externaram seus desejos e pensamentos de que tudo corresse bem ( alguns depoimentos A Q U I ), Deus atendeu vossos pedidos. 

Segundo o contador interno, 2.720 pessoas entraram 3.705 vezes neste site, só no mes de janeiro/09, para acompanhar esta viagem.

Muito, muito obrigado à todos.

Revi/Conheci mais de 1.000 pessoas entre irmãos, motociclistas, parentes, amigos, frentistas, balconistas, garçons . . .o que me proporcionou um aprendizado muito grande.

Foram 9.313,8 km rodados pelo sul do PR, tôda SC e RS, durante 42 dias de viagem. Eis os mapas, de 3 em 3 dias, do trajeto.

                           

  FOTO DO MAPA UTILIZADO NA VIAGEM:

 

Gastei 547,99 litros de gasolina, troquei o óleo da moto uma vez, (não vazou óleo e não caiu nenhum parafuso hehehe). 

O início da viagem está neste link: www.luizmacaneiro.com.br/dez08.htm  

Cidades (112) que visitei motociclistas, parentes e amigos:

Fazenda Rio Grande - Rio Negro - Mafra - Itaiópolis - Canoinhas - 

Irineópolis - Porto União - União da Vitória - Palmas - Abelardo Luz - 

Pato Branco - São Lourenço do Oeste - Francisco Beltrão - 

Dionízio Cerqueira - São Miguel do Oeste - Modelo - 

Pinhalzinho - Xaxim - Xanxerê - Chapecó - Caibi - Cunha Porã - 

Iraí - Frederico Wesphalen - Palmeira das Missões - Sarandi - Três de Maio - 

Horizontina - Santa Rosa - Panambi - Santo Angelo - Cruz Alta - Santa Maria - 

Santiago - São Luiz Gonzaga - São Borja - Itaqui - Uruguaiana - Alegrete - 

Rosário do Sul - Porto Alegre - Canoas - São Leopoldo - Camaquã - 

São Lourenço do Sul - Pelotas - Rio Grande - Santa Vitória do Palmar - 

Chuí - Candiota - Santana do Livramento - Rivera - Bagé - Cachoeira do Sul - 

Rio Pardo - Santa Cruz do Sul - Venâncio Aires - Taquari - Estância Velha - 

Novo Hamburgo - Sapiranga - Nova Hartz - Montenegro - Guaíba - Caxias do Sul - 

Flores da Cunha - Farroupilha - Bento Gonçalves - Garibaldi - Estrela - Lageado - 

Soledade - Passo Fundo - Lagoa Vermelha - Getúlio Vargas - Erechim - Concórdia - 

Jaborá - Joaçaba - Campos Novos - Videira - Fraiburgo - Curitibanos - Correia Pinto - 

Lages - Urubici - Petrolândia - Ituporanga - Alfredo Vagner - Palhoça - São José - 

Florianópolis - Laguna - Tubarão - Braço do Norte - Lauro Müller - Bom Jardim - 

São Joaquim - Itapema - Tijucas - Balneário Camboriú - Navegantes - Penha - 

Jaraguá do Sul - Corupá - Blumenau - Gaspar - Itajaí - Joinville - Itapoá - 

Guaratuba - Caiobá - Ponta do Sul - Curitiba